Malaria is a disease that generates a broad spectrum of clinical features. The purpose of this study was to evaluate the clinical spectrum of malaria in semi-immune populations. Patients were recruited in Mâncio Lima, a city situated in the Brazilian Amazon region. The study included 171 malaria cases, which were diagnosed via the use of a thick blood smear and confirmed by molecular methods. A questionnaire addressing 19 common symptoms was administered to all patients. Multiple correspondence analysis and hierarchical cluster analysis were performed to identify clusters of symptoms, and logistic regression was used to identify factors associated with the occurrence of symptoms. The cluster analysis revealed five groups of symptoms: the first cluster, which included algic- and fever-related symptoms, occurred in up to 95.3% of the cases. The second cluster, which comprised gastric symptoms (nausea, abdominal pain, inappetence, and bitter mouth), occurred in frequencies that ranged between 35.1% and 42.7%, and at least one of these symptoms was observed in 71.9% of the subjects. All respiratory symptoms were clustered and occurred in 42.7% of the malaria cases, and diarrhea occurred in 9.9% of the cases. Symptoms constituting the fifth cluster were vomiting and pallor, with a 14.6% and 11.7% of prevalence, respectively. A higher parasitemia count (more than 300 parasites/mm3) was associated with the presence of fever, vomiting, dizziness, and weakness (P < 0.05). Arthralgia and myalgia were associated with patients over the age of 14 years (P < 0.001). Having experienced at least eight malaria episodes prior to the study was associated with a decreased risk of chills and fever and an increased risk of sore throat (P < 0.05). None of the symptoms showed an association with gender or with species of Plasmodium. The clinical spectrum of malaria in semi-immune individuals can have a broad range of symptoms, the frequency and intensity of which are associated with age, past exposure to malaria, and parasitemia. Understanding the full spectrum of nonsevere malaria is important in endemic areas to guide both passive and active case detection, for the diagnosis of malaria in travelers returning to non-endemic areas, and for the development of vaccines aimed to decrease symptom severity.
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a prevalência de anemia atribuível à malária na população urbana residente no Município de Mâncio Lima, Acre, Brasil. Trata-se de um estudo de coorte não concorrente com 1.167 pessoas acompanhadas por três meses anteriores à data da entrevista mediante dados do SIVEP-Malária. Foram calculadas as medidas de frequência e a prevalência de anemia em pacientes com e sem histórico de malária recente, conforme as variáveis de interesse. Os resultados mostraram que 50,2% dos indivíduos eram do sexo masculino e 67,96% encontravam-se na faixa etária de 15 anos ou mais. A prevalência geral de anemia foi de 7,1%, sendo maior na faixa etária de 6 meses até 5 anos de idade. Com relação ao histórico de malária recente, verificou-se que 8,3% dos homens que tiveram malária apresentaram anemia. No geral, a prevalência de anemia atribuível à malária foi nulo, exceto para os homens (2,4%) e no bairro Cobal (51,4%). Os resultados demonstram que a prevalência de anemia é baixa e que a contribuição da malária para anemia existe apenas em homens e áreas geográficas específicas.
Background: Malaria remains a health problem in the Amazon and since 2005 the state of Acre has high incidence of malaria. Treatment with Coartem® for cases of falciparum malaria was introduced in Acre in August 2012. In Brazil, there is still no published study on the effectiveness of Coartem in endemic areas. Methods: This study was conducted in Mâncio Lima, Acre, in the western Brazilian Amazon region. All malaria cases notified in Mâncio Lima between August 01st, 2012 and October 31st, 2013 were revised. The therapeutic response to Coartem in Mâncio Lima, Acre, was evaluated. A recurrence of falciparum malaria was defined as a malaria case occurring in the same patient in a maximum interval of 40 days between the day treatments was started and the day the next diagnosis was made. Results: All malaria cases (7,171) notified between August 2012 and July 2013 were revised. About 23.72% (n = 1,701) were falciparum malaria. There were six cases of recurrent falciparum malaria that can be classified as treatment failure. All cases had low parasitemia. The minimum and maximum interval between the first and the recurrent malaria episode was 17 days and 33 days. Age range was 9 to 50 years. Two patients were from rural areas, while all others were from riverine areas. Conclusion: Possible failure to Coartem treatment was identified, however causes are not clear. Further studies are needed.
O Brasil possui uma rica variedade de alimentos regionais que fazem parte da biodiversidade amazônica, tais como o açaí, cupuaçu, pupunha, buriti e castanhas. Além de contribuírem para a segurança alimentar, eles podem trazer inúmeros benefícios para a saúde e para a economia local. Este estudo tem o objetivo de descrever o consumo desses alimentos no município de Mâncio Lima, Acre, e avaliar quais são as variáveis individuais, domiciliares, socioeconômicas e alimentares relacionadas a esse consumo. Foram entrevistadas 824 pessoas moradoras da área urbana de Mâncio Lima, com mais de 17 anos de idade, entre janeiro e fevereiro de 2012. Os resultados mostraram que o açaí foi o alimento mais consumido e os fatores associados a essa ingesta foram consumir frutas, verduras e feijão mais de 5 vezes na semana. O consumo de cupuaçu teve associação com consumo de frutas e doces acima de 5 vezes na semana e com episódios pregressos de malária vivax. Para a castanha, houve associação com sexo feminino, dormir em áreas onde foi efetuado desmatamento, ter calçada de cimento ou tijolo em frente à casa, produzir frutas para consumo próprio e consumir feijão mais de 5 vezes na semana. O consumo de pupunha esteve associado a trabalhar em atividades de desmatamento, à produção de frutas para consumo próprio e a maior idade. Para o buriti, houve associação com já ter tido malária falciparum, consumir frutas pelo menos 5 vezes na semana, maior idade e a presença de insegurança alimentar moderada ou grave.
As parasitoses intestinais ainda causam enfermidades na população, principalmente nas regiões menos favorecidas. Percebe-se certa resistência da população de regiões remotas do Brasil em realizar procedimentos médicos, inclusive para exames simples como o exame parasitológico de fezes (EPF). O objetivo do estudo foi identificar os motivos que influenciam a recusa dos pacientes em realizar o EPF. Os participantes foram entrevistados quanto a características individuais e socioeconômicas, e convidados a efetuar um exame coprológico como parte da rotina de saúde. Os resultados mostraram associação entre escolaridade, ter morado em área rural, ter se sentido doente nos últimos 30 dias, destino dos dejetos, possuir DVD e possui rede de dormir e efetuar ou não o exame de fezes gratuito. Ter maior renda, não ter tido contato com profissionais da saúde previamente, e estar despreocupado com a própria saúde foram os principais motivos para a não realização do exame de fezes, mostrando a importância da educação em saúde. Palavras-chave: Parasitoses intestinais. Exame de fezes. Saúde pública.
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