Com o avanço do novo Coronavírus, as restrições exigidas pelo distanciamento social geraram impactos sobre as atividades da população, principalmente sobre as escolas e universidades, que têm experimentado um novo modelo educacional, marcado pela mudança da educação presencial para o ensino on-line. O ensino remoto emergencial traz consigo uma preocupação em relação à carência de fiscalização, podendo comprometer a qualidade do ensino, prejudicando a formação dos futuros profissionais. Este trabalho trata de uma pesquisa de levantamento, utilizando como instrumento de coleta de dados o survey, aplicado em meio digital. A população escolhida foram acadêmicos dos cursos da área da saúde de um Centro Universitário do leste mineiro sujeitos ao ensino totalmente on-line durante o período de pandemia. Após o recebimento das respostas, os dados foram analisados, sendo que, dos resultados obtidos, 72,7% dos estudantes acreditam que o ensino remoto pode ser uma ferramenta complementar ao ensino presencial, enquanto 27,3% acredita que não. Quando questionados se professores estão capacitados para o emprego do ensino remoto, 59% afirmaram que sim, mas 41% acredita que não. Em relação à produtividade, 87,5% dos estudantes afirmaram que as aulas presenciais são mais produtivas que as aulas à distância, enquanto 12,5% acredita que o ensino remoto seja mais produtivo. Os maiores dificultadores técnicos das aulas on-line foram: internet inadequada (52,4%), local inadequado para assistir às aulas (22,9%) e recursos tecnológicos inadequados (8,5%). Ao serem interrogados sobre seu nível de satisfação com o ensino remoto, as respostas dos acadêmicos variaram desde totalmente satisfeitos a totalmente insatisfeitos. Em virtude dos aspectos observados, depreende-se que o ensino remoto implantado no contexto da pandemia é uma solução imediata que pode continuar sendo empregada junto ao ensino presencial no intuito de enriquecer o crescimento científico e possibilitar maiores acessos.
A sÃndrome do anticorpo antifosfolÃpide catastrófica (SAC) é uma doença auto-imune que se caracteriza pela oclusão vascular generalizada, associada à falência de múltiplos órgãos, acompanhada de elevados nÃveis de anticorpos antifosfolÃpides (aPL). A SAC é caracterizada como emergência reumatológica em virtude de sua rápida evolução e alta taxa de mortalidade. Tem inÃcio súbito sendo caracterizada pelo acometimento de pelo menos três órgãos simultaneamente. Histopatologicamente, o quadro se manifesta pela trombose em múltiplos vasos. A terapia indicada baseia-se nos fatores precipitantes, sendo as mais utilizadas a antibioticoterapia associada a anticoagulação, corticosteróide intravenoso (IV), gamaglobulina endovenosa e plasmaferese. Dessa forma, torna-se necessária a realização do diagnóstico preciso e do uso de uma terapia agressiva na tentativa de possibilitar maior sobrevida ao paciente. O presente artigo tem por objetivo apresentar as principais caracterÃsticas, tratamento e diagnóstico da SAC, devido ao seu alto grau de letalidade levando à óbito 50% dos casos mesmo sob tratamento agressivo.
Mudança e adaptação são palavras de ordem em um tempo em que informação é poder, e ele se projeta para as necessidades da sociedade e com os profissionais que são apresentados a ela pelas instituições de ensino superior. A docência em saúde é um campo de complexidade ímpar, por conter uma intercessão singular e delicada, onde muitas vezes os docentes não estão totalmente aptos para exercer a função com a expertise exigida. Este artigo trata-se de uma revisão de literatura realizada através da utilização de artigos publicados nas bases de dados MEDLINE, biblioteca virtual SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), e no Portal de periódicos da CAPES. Os dados foram coletados a partir da definição dos Descritores da Ciência da Saúde (DeCS): “Docência”, “Ensino Superior”, “Saúde” e “Pedagogia”. Através do presente trabalho, tentou-se de maneira simples e objetiva explicitar a importância da docência na saúde, as expectativas da sociedade quanto à formação em saúde, os entraves mais comuns à aplicação das técnicas pedagógicas e estimular a reflexão quanto a melhoria e otimização da prática da docência em saúde. É nítida a falta de preparo de muitos docentes da área de saúde, não somente por culpa própria, mas também por situações impostas pelo contexto, por falta de opções de aprender ou aprimorar a competência pedagógica. Uma reflexão profunda e sistemática faz-se necessária, uma vez que a melhoria do cenário se faz nas bases do ensino superior em saúde, na graduação, pós graduação e em educação continuada.
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