This article describes the harms caused by the criminalization of cannabis in Jamaica and the outcomes of the decriminalization and legalization processes that started in 2015. It argues that the current framework does not promote social justice for actors historically engaged in the cannabis trade and suggests that it should be revised and aligned with policies geared towards reparations. It focuses on the historical entanglements between Rastafarians, law enforcement, and criminal justice once the prohibition has been weaponized against these actors. I discuss the involvement of the US in the attempt to eradicate cannabis in Jamaica, the massive investment in militarization, and the state violence embodied in the war against cannabis to then unpack the issues with the process of decriminalization and legalization. It concludes by suggesting that the Cannabis Licensing Authority and the Jamaican government must develop deeper engagement with traditional farmers to design and implement policies that will allow them to enjoy the benefits of the current legal cannabis market.
obra original: Transmutating beings: A proposal for an anthropology of thought Autoria de: Carlo Severi Tradução: Felipe Neis AraújoFormas de pensar, daquilo que Lévi-Strauss chamou de “sistematização do que é imediatamente apresentado aos sentidos” às teorias causais estudadas por Evans-Pritchard na bruxaria, têm sido interpretadas geralmente como uma expressão de uma linguagem ou “cultura” específica. Neste artigo eu discuto este modo de definir pensamento. Três objeções clássicas são examinadas: (1) sociedades que compartilham o mesmo “sistema de pensamento” podem falar línguas diferentes, e vice-versa; (2) se existe uma relação entre linguagem e pensamento ela é indireta e controversa, e jamais devemos assumí-la (ou inferir qualidades de pensamento a partir da estrutura linguística) sem investigar a fundo; (3) as linguagens que usamos para qualificar diferentes tipos de pensamento são continuamente traduzidas. Através de uma discussão do contexto da tradução eu defendo que, ao invés de enxergar a possibilidade de traduzir como uma dificuldade teórica para definir o pensamento, poderíamos, ao contrário, considerar a etnografia da tradução como uma oportunidade de observar as dinâmicas e a estrutura dos processos de pensamento, e de estudar como eles operam em diferentes contextos culturais. Usando três exemplos amazônicos, eu vou tentar descrever o tipo de cognição envolvida pela forma de tradução que Jakobson chama de transmutação. Eu irei argumentar que a partir desta análise etnográfica podemos derivar não apenas uma ideia melhor (mais ampla e mais precisa) de alguns processos de tradução cultural raramente estudados, mas também extrair um novo modo de definir o conceito de “ontologia cultural”, tanto para as culturas amazônicas quanto em termos mais gerais.
Neste ensaio eu analiso as políticas articuladas a duas práticas corporais observadas por grande parte dos homens rastafari jamaicanos: o cultivo de dreadlocks e barbas. Começo pela história política dos dreadlocks e barbas, mostrando como eles foram conectados a noções de africanismo e à vida social dos textos bíblicos no Movimento Rastafari. Eu argumento que estes modos de cuidado com o corpo traduzem políticas anticoloniais rastafari que visam desafiar e criticar estéticas e modos de existência coloniais e pós-coloniais na ilha caribenha, o que dá ensejo a reflexões sobre pertencimento, soberania e africanidade diaspórica.
This book by Michael Barnett has a certain taste of time warp in the sense that it takes readers to a theoretical time and place where the important questions about the Rastafarian movement were what it was about and who the Rastafarians were. Now, however, what we need more of in Rastafari studies is increased attention to modes of differentiation between Rastafarian individuals and collectives, in-depth analysis of particular Rastafarian experiences and modes of thought, and reflections on how Rastas mobilize their vast symbolic repertoire in order to claim rights and reparation for the historical violence they have experienced. It is no surprise that the book's most provocative part-Chapter 7, "Out in the Field"-consists of transcriptions of interviews that Barnett conducted in Florida and various parts of Jamaica. In these interviews readers can grasp how certain individuals and collectives view and treat their (Rastafarian) Others, and how their modes of thinking and making politics emerge through a peculiar style of poetics that reworks many leitmotifs of biblical and Pan-African origin. Nevertheless, there is a question about the way Barnett connects this chapter to the others. Instead of being analyzed, the problem of difference that emerges in this chapter only serves to illustrate his point of view-that is, that differences within the Movement are just a superficial manifestation of an underlying common belief system.
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