A utilização de plantas medicinais/fitoterápicos (PMF) no tratamento de doenças é uma prática milenar oriunda do empirismo. Mesmo com o avanço do conhecimento científico para a produção sintética de fármacos, o uso dessas plantas se manteve inalterável e variando de acordo a economia e o desenvolvimento de alguns países ou regiões, continua sendo a principal fonte terapêutica, tendo como relato a crença de serem totalmente seguros. Ao logo do tempo, a utilização dessas plantas para tratamento de doenças/enfermidades colaborou para o surgimento de medicamentos fitoterápicos, que possui uma eficácia reconhecida para tratamento da sintomatologia ou até mesmo a cura de doenças. O uso de fitoterápicos concomitantes a medicamentos convencionais pode desencadear uma série de alterações farmacocinética nesses usuários, diminuindo a segurança e eficácia e podendo gerar uma falha terapêutica, tendo em vista que os fitoterápicos e as plantas medicinais possuem ativos. Sabe-se que muitos pacientes não informam seus médicos a respeito da utilização de plantas medicinais (PM), aumentando os riscos de possíveis interações medicamentosas e uma falha no diagnóstico preciso, relacionado com os sintomas apresentados. Em razão de toda problemática apresentada, o objetivo deste estudo foi propor uma grande discussão buscando conscientização unilateral sobre as possíveis interações medicamentosas e efeitos tóxicos da utilização irracional e inadequada de PMF, além de propor um ciclo de monitoramento “fitotóxico terapêutico” com finalidade de rastrear, notificar e minimizar eventos adversos relacionados com a exposição de inadequada PMF’s. Para tanto foi realizada uma revisão literária sistêmica qualitativa, além de uma pesquisa de campo para confirmação da problemática apresentada. Os resultados obtidos confirmam que esta pratica relacionada a utilização inadequada de PMF é oriunda de crenças e muitos paradigmas sociais. Sendo fortemente empregada na sociedade sem o conhecimento básico relacionada a utilização racional e os possíveis efeitos tóxicos.
A Toxicologia forense permite um conjunto de condutas acerca das intoxicações por drogas de abuso como a cafeína, substância apreciada por suas ações estimulante, anorexígena e diurética, especialmente por portadores de anorexia nervosa (AN). Diferentes estudos relatam os benefícios das xantinas frente à patologias e distúrbios como a apneia do recém-nascido, depressão, doença de Alzheimer, de Parkinson, por exemplo. Em paralelo, evidenciam também a possibilidade de causar tolerância, dependência, abstinência e intoxicação. Podendo, inclusive, ser fatal para alguns indivíduos, sobretudo quando em associação a outras drogas. Diante das evidências, o objetivo deste trabalho foi o de gerar discussão, conscientização e desenvolvimento de medidas de prevenção à dependência e intoxicação, seguindo manual detalhado e padronizado de boas práticas, no que tange os cuidados com analitos. Para tanto, foi realizada uma revisão literária a fim de contextualizar o problema do uso irracional de drogas lícitas, como a 1,3,7-trimetilxantina, criando base para argumentação. Os resultados obtidos mostram que a cafeína é rapidamente absorvida, atravessando as barreiras placentárias e hemato-encefálicas. Seu mecanismo de ação inclui a inibição das fosfodiesterases e o antagonismo competitivo pelos receptores de adenosina, portanto possui atividade coanalgésica, termogênica e estimulante dos sistemas respiratório (SR) e nervoso central (SNC). Seu uso por gestantes, crianças e pessoas com déficit nutricional não é seguro; com risco de má formação intrauterina e perda da homeostase. Devido a dose letal ser de 10 gramas, a morte por overdose em organismos saudáveis é rara, mas pode ocorrer em fetos e no uso irracional, pois sua toxicidade depende da concentração, tempo de exposição, estado nutricional e associações de drogas, como álcool e ecstasy. Além disso, erros técnicos são cometidos durante a investigação das matrizes, prejudicando a investigação dos analitos. Estes dados reforçam a problemática levantada e medidas educativas devem ser tomadas para reduzir o consumo: com a inclusão de alertas sobre os riscos nas embalagens de produtos com xantinas. A reabilitação de anoréxicos deve ser monitorada. Há aumento no número e complexidade dos analitos, portanto, para resultados e laudos fidedignos, as investigações toxicológicas devem ser padronizadas. Assim, a toxicologia pode agregar valores aos desafios acerca das drogas de abuso, a fim de promover qualidade de vida à população.
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