Esse estudo objetivou revisar a literatura acerca das manifestações orais decorrentes da doença de Crohn (DC), aprofundando os conhecimentos do cirurgião dentista para proporcionar, assim, um melhor atendimento ao paciente portador da DC. Como procedimentos metodológicos, adota-se revisão bibliográfica utilizando as bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, com auxílio do gerenciador de referências Mendeley. Os resultados indicam que as lesões orais decorrentes da Doença de Crohn incluem o edema labial, edema nodular granulomatoso, ulcerações lineares profundas, mucogengivite, ulceração aftosa, queilite angular e piosestomatite vegetante. As manifestações orais da Doença de Crohn podem prejudicar a qualidade de vida do paciente que apresentam queixas de desconforto proveniente dessas lesões. Portanto, torna-se imprescindível que os profissionais da saúde estejam familiarizados com essas desordens, uma vez que as lesões orais podem servir como indicadoras fundamentais no diagnóstico precoce da doença.
A coagulopatia é definida como uma “doença hemorrágica”, resultante da deficiência quantitativa e/ou qualitativa de uma ou mais proteínas plasmáticas (fatores) da coagulação. As coagulopatias hereditárias têm como característica comum a redução da formação de trombina, fator essencial para a coagulação do sangue. Nesse sentido essa pesquisa possui o objetivo de realizar uma revisão de literatura acerca dos procedimentos odontológicos que podem ser realizados rotineiramente em paciente com coaguloapatia hereditária. Para a construção deste trabalho foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, utilizando o gerenciador de referências Mendeley. Os distúrbios hemorrágicos têm sido motivo de grande preocupação para os profissionais de saúde, incluindo dentistas, por algum tempo. A hemofilia é o distúrbio hemorrágico mais comum, afetando 1 em cada 10.000 pessoas em todo o mundo. A saúde bucal é frequentemente negligenciada pelos hemofílicos por medo de sangramento durante os procedimentos e a população abastada não é exceção. O atendimento odontológico precoce é de primordial importância nesses pacientes para evitar procedimentos invasivos no futuro. Uma compreensão completa dos problemas, especialmente da hemofilia, ajuda o dentista a realizar uma avaliação sistemática e antecipar os perigos potenciais, em vez de ser pego desprevenido com medidas hemostáticas locais escassas e desesperadas.
O manejo de dentes impactados, exceto terceiros molares , é um dos tipos mais desafiadores e complicados de cirurgia dentoalveolar. O diagnóstico adequado e o planejamento do tratamento requerem cuidados interdisciplinares por um ortodontista, dentista geral e cirurgião oral e maxilofacial. Os dentes impactados mais comuns, além do terceiro molar, são os caninos superiores, segundo molar superior, segundos pré-molares inferiores e segundo molar inferior. Existem fatores sistêmicos e locais que contribuem para a impactação desses dentes permanentes. A exposição cirúrgica desses dentes impactados é realizada usando várias abordagens. Discutimos as técnicas cirúrgicas usadas para expor o canino impactado, pré-molar e segundo molar. Para a construção deste artigo foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, com auxílio do gerenciador de referências Mendeley. Os artigos foram contemplados entre os anos de 2000 a 2022. O planejamento do tratamento nesses casos deve ser multidisciplinar, cabendo ao cirurgião bucomaxilofacial a decisão final sobre o plano de tratamento cirúrgico. A relação risco-benefício geralmente favorece a preservação do dente impactado. Em geral, a recomendação é a exposição cirúrgica do dente impactado com alinhamento ortodôntico na arcada. Também é recomendado verticalizar o segundo molar com a remoção do terceiro molar impactado. O acompanhamento rigoroso do ortodontista e do cirurgião é importante para o sucesso desses procedimentos. Preservar esses dentes é um importante padrão de cuidado ortodôntico.
As infecções que ocorrem no transoperatório das cirurgias bucomaxilofaciais são complicações recorrentes do cotidiano odontológico. O antibiótico selecionado deve ser bactericida e eficaz contra os microrganismos mais comuns que causam infecção associada ao procedimento a ser realizado. Nesse sentido, este estudo objetivou revisar a literatura acerca da profilaxia antibiótica em cirurgia bucomaxilofacial. Para a construção deste artigo foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, com auxílio do gerenciador de referências Mendeley. Os artigos foram contemplados entre os anos de 2000 a 2022. Os principais resultados evidenciam que a utilização de antibióticos profiláticos pode reduzir o risco de ISC em procediementos mais complexos e maiores, como em cirurgia oncológica de cabeça e pescoço. Em contrapartida, quando se trata de cirurgia dentoalveolares, a literatura ainda não é bem esclarecida quanto a eficácia da profilaxia com antimicrobianos. Para remoção de terceiros molares, a terapia antibiótica é de benefício incerto para pacientes saudáveis, mas nenhuma evidência foi encontrada para pacientes com condições sistêmicas pré-existentes. No geral, uma infinidade de regimes diferentes fora administrada independentemente do respectivo procedimento cirúrgico.
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