Objetivo: avaliar a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/AIDS e seus fatores associados. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados SciELO, BIREME/BVS e Medline/PubMed com 14 artigos incluídos. Resultados: os preditores positivos, que aumentaram os escores de QV foram: ter maior número de células CD4+, maior renda, maior escolaridade, estar satisfeito com a vida, ter maior tempo de conscientização sobre a doença ou diagnóstico, o bem estar físico e religioso, a adesão ao tratamento e estar satisfeito com os serviços de saúde. Os preditores negativos, que diminuíram a qualidade de vida foram: ser co-infectado, baixa escolaridade, baixo nível socioeconômico, sintomatologia psicopatológica, em especial depressão, não satisfação com os serviços hospitalares, ausência de vínculo empregatício, insatisfação com a vida afetivo-sexual, parceiro infectado e taxas de TCD4+ abaixo de 200 células/mm3. Conclusão: a qualidade de vida é uma dimensão subjetiva, pois é algo intrínseco a cada ser humano. Diversos fatores a influenciam de forma positiva e negativa associada às condições de como vivem e se sentem as pessoas com HIV/AIDS.
Objetivo: identificar o nível de qualidade de vida segundo o ambiente ocupacional das Unidades Prisionais. Método: Pesquisa transversal, qualitativa, não-probabilista, com 104 participantes, no Estado do Maranhão, entre junho de 2019 a julho de 2020. Resultados: A maioria dos participantes são do sexo masculino 84%, onde 63%, possuem ensino superior. O domínio qualidade de vida apresentou melhor média 54,7. Enquanto o domínio ambiente ocupacional apresentou a pior média 35,8. Quando realizada a comparação entre quais gêneros apresentaram os melhores escores nos 5 domínios, houve igualdades entre os dois gêneros. Conclusão: Os resultados demonstram que os agentes penitenciários possuem bom nível de qualidade de vida em todos os domínios do QVS-80. Porém, o domínio ambiente ocupacional, apresentou os piores escores, demonstrando ser um ponto que necessita de melhorias, uma vez que estes servidores passam boa parte do tempo de suas vidas nestes locais.
Objetivos: avaliar a qualidade de vida (QV) das pessoas vivendo com HIV/AIDS por meio do instrumento WHOQOL HIV-bref, levantar as Necessidades Humanas Básicas afetadas pela doença mediante o modelo de Wanda Horta e elaborar um plano de cuidados para a práxis de Enfermagem. Métodos: estudo descritivo, exploratório, transversal, de abordagem quantitativa realizado com 146 soropositivos em um Serviço de Assistência Especializado no município de Teresina-Piauí. Resultados: As dimensões que apresentaram melhor avaliação de QV, foram: Psicológico (67,9), Espiritualidade (65,7), Relações Sociais (65,0), Global (64,1) e Físico (62,4). Já os domínios Nível de Independência (55,1) e Meio Ambiente (59,2) apresentaram menores escores. As necessidades psicoespirituais e psicobiológicas foram as mais afetadas pela doença. Elencou-se 23 diagnósticos de Enfermagem e 172 intervenções de enfermagem. Conclusão: percebe-se a dificuldade em sistematizar o cuidado ambulatorial e especializado a pessoas vivendo com HIV/AIDS, sendo necessário criar um plano de cuidados efetivo que considere as necessidades humanas básicas afetas, auxiliando na melhoria das condições de vida e maior adesão ao tratamento.
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