A doença coronavírus 2019 (COVID-19), altamente infecciosa e potencialmente fatal, causada pela nova cepa de Coronavírus SARS-COV-2, tem afetado a população mundial. A psicose é uma síndrome altamente disruptiva com etiologias diversas, caracterizada principalmente por alucinações, delírios, pensamentos e comportamentos desorganizados. O mecanismo pelo qual o COVID-19 pode precipitar a psicose ainda não está completamente esclarecido. Cogita-se o envolvimento de fatores importantes, tais como, o aumento do estresse na vigência da infecção, mediada diretamente pelo vírus ou ainda relacionado ao diagnóstico em si. Este artigo traz o relato de caso de um homem submetido à internação hospitalar na enfermaria de psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília, previamente hígido, que desenvolveu o primeiro episódio psicótico após infecção por Sars-Cov-2.
Introdução: O transtorno de personalidade dependente (TPD) consiste num padrão repetitivo marcado por esforços em manter relacionamentos próximos, devido à intensa necessidade de ser cuidado, levando a uma constante submissão e dificuldade em tomar decisões. Trata-se de uma patologia com implicações clínicas, sociais e jurídicas, de grande relevância para a sociedade. Objetivo: O objetivo deste trabalho consiste em compreender as características destas relações dependentes, diagnóstico e tratamento do transtorno. Metodologia: A revisão de literatura foi realizada na base de dados da US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed). Os unitermos utilizados foram: “dependent personality disorder”; “dependency”; “personality” e selecionamos os artigos dos últimos 5 anos. Foram encontrados e selecionados 10 artigos. Resultados: O transtorno de personalidade dependente está inserido no cluster C do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), subgrupo dos transtornos de personalidade caracterizados pelo padrão de ansiosos e/ou controlados-controladores, e é conhecido por 3 características principais: apego, submissão e grande necessidade de cuidado. Possui o número F60.7 na Classificação Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde (CID-10). A prevalência mediana no TPD na população geral é cerca de 1%, sendo diagnosticado com mais frequência nas mulheres. É comum que estes pacientes tenham comorbidades, principalmente psiquiátricas, tais como outros transtornos de personalidade, depressão maior, ansiedade generalizada, pânico, alcoolismo. Assim como nos outros transtornos de personalidade, o tratamento é realizado principalmente por meio da psicoterapia cognitivo-comportamental. Já as medidas farmacológicas visam tratar as comorbidades e o sofrimento psíquico decorrente do próprio transtorno. Conclusão: São necessários mais estudos para melhor compreensão sobre a etiologia, perfil dos pacientes diagnosticados e diferentes estratégias tanto para a prevenção quanto para o tratamento da dependência.
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