Vivência e saberes das parturientes acerca da violência obstétrica institucional no partoLiving and knowledge of about mothers obstetrical institutional violence in childbirth Vivencia y saberes de las parturientes acerca de la violencia obstétrica institucional en el parto RESUMOObjetivo: Investigar a vivência e os saberes de parturientes acerca do fenômeno da violência obstétrica institucional. Métodos: Estudo descritivo, qualitativo e exploratório realizado em uma maternidade pública do interior do estado do maranhão com 12 mulheres em atendimento na unidade de saúde por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados ocorreu por meio do método de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: A maioria das participantes não reconhecia ou entendia quaisquer práticas de violência obstétrica institucional, levando-as a acreditar erroneamente que os maus-tratos sofridos faziam parte das práticas assistenciais do parto. Pode-se relacionar este contexto a falta de conhecimento prévio das mulheres em relação ao tema da violência obstétrica institucional. Considerações finais: A violência obstétrica institucional ainda é cercada de tabus, tendo em vista o conhecimento das parturientes acerca da temática ainda é deficiente, o que acaba por favorecer tais atos de desumanização em um momento emocionalmente e fisicamente significante para a mulher. Para as mulheres, a violência obstétrica institucional possui muitas facetas, podendose apresentar desde a falta de sensibilização do profissional até as agressões físicas. A solução do problema da violência obstétrica, segundo a própria perspectiva de algumas mulheres entrevistadas, está na atualização dos profissionais para proporcionar um cuidado humanizado.Descritores: Violência; Parto Obstétrico; Parto Humanizado. ABSTRACTObjective: To investigate the experience and knowledge of parturients about the phenomenon of institutional obstetric violence. Methods: Descriptive, qualitative and exploratory study carried out in a public maternity hospital in the interior of the State of Maranhão with 12 women attending the health unit through a semi -structured interview. Data analysis was performed using the Bardin content analysis method. Results: Most of the participants did not recognize or understand any practices of institutional obstetric violence, leading them to mistakenly believe that the ill-treatment suffered was part of the care practices of childbirth. This context can be related to the lack of prior knowledge of women in relation to institutional obstetric violence. Final considerations: Institutional obstetric violence is still surrounded by taboos, in view of the knowledge of the parturients about the subject is still deficient, which ends up favoring such acts of dehumanization in an emotionally and physically significant moment for the woman. For women, institutional obstetric violence has many facets, ranging from the lack of professional awareness to physical aggression. The solution to the problem of obstetric violence, according to the perspective of som...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.