O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do ICMBio (PIBIC/ICMBio) completou doze anos em 2020, propiciando a realização de pesquisas e a formação de estudantes de iniciação científica, em parceria com o CNPq. Este estudo identificou as contribuições da experiência de iniciação científica na formação acadêmica e profissional dos estudantes a partir das percepções dos egressos do PIBIC/ICMBio e suas recomendações para melhoria do programa. Para a pesquisa, aplicou-se um questionário a 76 ex-participantes do PIBIC/ICMBio que realizaram o estágio de iniciação científica entre 2008 a 2018. O estudo trouxe informações inéditas acerca do rumo profissional dos egressos do PIBIC/ICMBio e da influência do programa em suas escolhas acadêmicas e profissionais. O programa foi avaliado positivamente pelos ex-estudantes que responderam ao questionário: 98,68% deles afirmaram que recomendariam o PIBIC/ICMBio; 94,74% classificaram o programa como ótimo (75%) ou muito bom (19,74%). Essa avaliação positiva foi reforçada nos registros textuais (e opcionais) vinculadas às questões. Os respondentes apresentaram algumas recomendações para a melhoria do programa, como: ampliação da divulgação nas universidades; mais estímulo à publicação dos resultados em periódicos científicos; e, principalmente, o aumento da oferta de vagas e bolsas de iniciação científica pelo programa. Os resultados indicam que o PIBIC/ICMBio tem contribuído com a formação de profissionais para a atuação em pesquisa na área de conservação da biodiversidade, tanto na esfera acadêmica quanto para o mercado de trabalho em geral. O programa possibilita uma interação das instâncias de graduação e pós-graduação, proporciona a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa atualizados, e incita o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade. Recomenda-se o estímulo à continuidade dos projetos de iniciação científica após o término do estágio e a publicação dos resultados em periódicos científicos, assim como o aumento da oferta de bolsas e o incentivo a pesquisas na área das ciências humanas.
ResumoA revista Biodiversidade Brasileira (BioBrasil), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidadeautarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA)lançou sua primeira edição em 2011. Desde então, tem buscado manter-se atualizada diante de inovações tecnológicas e das orientações referentes às boas práticas de periódicos científicos, para alcançar a qualidade necessária a uma publicação científica, sendo um veículo de informação atraente para os pesquisadores e útil para os leitores das diversas esferas. Apesar das dificuldades pelas quais um periódico da administração pública passa, como mudança de governo, falta de recursos e carência de equipe exclusiva para os processos editoriais, apresento a experiência bem-sucedida da BioBrasil e as estratégias utilizadas para alavancar a publicação, tornando-a cada vez mais (re)conhecida, dentro e fora da instituição. Palavras-chave: Processo editorial, Periódico científico de instituição pública federal, Desafios e soluções.Biodiversidade Brasileira: the challenges of a Brazilian scientific journal in the public sphere Abstract Biodiversidade Brasileira (BioBrasil), from the Chico Mendes Institute for Biodiversity Conservationan autarchy linked to the Ministry of the Environment (MMA)launched its first edition in 2011. Since then, it has sought to keep itself up to date with technological innovations and guidelines referring to the good practices of scientific journals, to achieve the necessary quality for a scientific publication, being an attractive information vehicle for researchers and useful for readers. Despite the difficulties that a public administration journal goes through, such as change of government, lack of resources and lack of an exclusive team for editorial processes, I present BioBrasil's successful experience and the strategies used to leverage publication, making it increasingly (re) known, inside and outside the institution.
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