Escrever uma tese é um processo solitário. É preciso distanciar-se da vida social, mergulhar de cabeça no mar profundo da análise, na tormenta da escrita e reescrita. Aproveitar a maré alta das boas ideias, resignar durante a maré baixa e aguardar a próxima onda de inspiração. É estar atento aos sinais de alerta para não cair nos redemoinhos e ser arrastado pelo desespero. Algumas ondas nos pegam de surpresa e dão um caldo, desses de perder a direção e sentido. É nesses momentos que vemos que, por mais solitário que seja doutourar, não estamos sozinhos. Por isso agradeço: À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e à CAPES 1 , pela concessão da bolsa de estudos que garantiu minha dedicação exclusiva à pesquisa na maior parte do tempo. Ao meu filho Raul, por me ensinar o significado do amor incondicional. Por ser, desde que veio ao mundo, a melhor parte de todos os dias. Ao Renato, pelo amor, carinho e, acima de tudo, paciência e por estar ao meu lado, na alegria e na tristeza, no mestrado e no doutorado. Por não me deixar desanimar na reta final, abastecendo a dispensa com guloseimas. Aos meus pais, por serem exemplos de integridade e dignidade. Por todo amor e carinho que sempre me deram. Por me incentivarem a estudar e a seguir estudando, mesmo quando tudo parecia não fazer mais sentido. Por me acolherem em sua casa e cuidarem do Raul e de mim para que pudesse concluir o doutorado. À Carine e Caroline, amadas sobrinhas, pelo carinho, pela paciência e por me incentivarem a seguir em frente mesmo quando tudo parecia tão inatingível. Aos meus sogros, pela disponibilidade em me ajudar. À Severina em especial, por cuidar de nós na reta final da escrita da tese. Aos muitos familiares-entre tios, tias, avó, primos-que, mesmo sem entender os sentidos e utilidades de tantas horas de leituras, atividades de campo e escrita, ações que me afastaram do convívio familiar, torceram pelo meu êxito. À Lilian, Waldemar, Henrique e Enzo, pelos almoços de domingo que alimentavam o corpo e a alma. À querida e amada amiga Raquel Souza, que ao longo desses anos foi uma verdadeira co-orientadora. Sem sua leitura atenciosa do projeto de pesquisa não teria conseguido a bolsa de estudos. Ter você ao meu lado tornou o processo menos espinhoso. 1 Processo nº 2014/20343-2, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo Ao amigo fiel Hamilton Harley, que me encorajou a inscrever o projeto no processo de seleção, pelos estimulantes diálogos travados na academia, no café, nos encontros etílicos, tão necessários para que pudéssemos seguir em frente. À Sylvie Klein, irmã que a vida me deu, por ser meu porto seguro. Por me mostrar o significado da verdadeira amizade. Por me encorajar a seguir em frente, mesmo quando todos os caminhos pareciam sem saída. Por ser meu exemplo de mãe, de mulher e de militante. Por sempre me questionar sobre minhas decisões e me apoiar incondicionalmente em todas elas. Por ter acompanhado de perto minhas duas "gestações", a do Raul e a da tese. Ao querido Nicolas, que desde o seu nascimento em 2013 ...
Neste artigo é apresentada revisão bibliográfica acerca dos estudos sobre transição de jovens para a vida adulta realizados nos países do Hemisfério Norte, da América Latina e do Brasil. A metodologia de pesquisa bibliográfica foi adotada e a base de dadosutilizada para o levantamento foi o Portal de Periódicos da CAPES. Para a revisão privilegiou-se os trabalhos desenvolvidos na área das Ciências Sociais e Educação entre os anos 2007 e 2020. Os descritores utilizados para busca foram: juventude, jovens, jovens adultos, prolongamento da juventude, transição, transição para a vida adulta, trânsito até a adultez, vida adulta e curso de vida. Por meio da revisão foi possível identificar caminhos para a realização de novos estudos sobre o tema no Brasil. São necessárias pesquisas que tenham como ponto central as desigualdades raciais, de gênero e territoriais e o modo como elas afetam a transição dos jovens para a idade adulta. Os estudos também precisam considerar outros aspectos da vida das moças e rapazes, como a participação política, a atuação em grupos e coletivos juvenis, entre outros. No Brasil são escassos os estudos sobre apoios estatais voltados aos jovens nos processos de transição, configurando-se um campo profícuo de pesquisa.
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