Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose, (sin. Handroanthus albus; sin. Tabebuia serratifolia), conhecida popularmente como ipê-amarelo, pertence à família Bignoniaceae. Plantas dessa família, possuem diversas atividades farmacológicas descritas na literatura, as quais ocorrem devido à presença de metabólitos secundários como, por exemplo, o lapachol, que induz o estresse oxidativo em células e pode ser eficaz contra parasitas intracelulares obrigatórios e células de câncer. O objetivo do artigo foi analisar as propriedades farmacológicas presentes nos compostos químicos isolados de diferentes partes da H. serratifolius (Vahl) S.Grose, (sin. H. albus; sin. T. serratifolia). O estudo trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, realizada nas bases de dados Science Direct, Google Scholar, Embase, MEDLINE via PubMed, Web of Science e na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), a partir de trabalhos publicados nos últimos seis anos, nos idiomas português e inglês, que tenham abordado na íntegra o tema em pesquisa. Observou-se nos estudos analisados que as espécies de ipê amarelo possuem atividades antibacteriana, antinociceptiva, antifúngica, antinflámatória, antiparasitária, citotóxica, antileishmanicida, e que essas atividades podem ser encontradas em extratos de folhas e no caule. Além disso, o lapachol mostrou-se responsável por algumas dessas propriedades farmacológicas. Portanto, pode-se concluir que a Handroanthus serratifolius é uma fonte potencial para pesquisas e desenvolvimento de novas substâncias com diferentes aplicabilidades farmacológicas.
O farmacêutico comunitário vem ampliando seu escopo de atuação. À dispensação vem sendo acrescida as responsabilidades no sistema de saúde do brasileiro, como a busca para o desenvolvimento de serviços farmacêuticos clínicos. Assim, objetivou-se avaliar o conhecimento dos farmacêuticos comunitários atuantes sobre as atribuições clínicas instituídas pela resolução nº 585/13, na cidade de Teresina-Piauí. O trabalho foi realizado através de duas etapas, nas quais foram entrevistados 100 profissionais em cada, todos devidamente registrados no Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF-PI). As informações foram coletadas e analisadas por meio do programa Microsoft Office Excel® 2013. Os resultados revelaram que 82% afirmaram conhecer a referida resolução, apenas 10% citaram atividades que não se enquadravam no conceito de serviço farmacêutico. Sobre o acompanhamento farmacoterapêutico, percebeu-se que a grande maioria tinha conhecimento da atuação (79%) e realizam algum tipo de serviço clínico farmacêutico (82%). Apenas 6% afirmaram não ter espaço adequado dentro da farmácia/drogaria para realizar esses serviços, 88% informaram que já fizeram/fazem especialização e somente 3% declararam realizar a prescrição farmacêutica. Embora a grande maioria dos profissionais farmacêuticos alegarem ter conhecimento da resolução nº 585/2013, não sabem informar de fato sobre esta resolução. Além disso, destaca-se o baixo percentual de profissionais que realizam prescrições farmacêuticas. Esse contexto demonstra que são necessárias ações educativas que preparem adequadamente esse profissional para atuação clínica.
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