O relato objetiva apresentar reflexões sobre as aprendizagens e experiências decorrentes do projeto de extensão “Brincar e contar histórias na universidade: experiências no Laboratório de Educação Infantil” vinculado ao Departamento de Pedagogia de uma universidade pública no Paraná. Trata-se de projeto que articula ensino, pesquisa e extensão pois vincula a ação dos acadêmicos do curso com atividades de brincadeiras e literatura com crianças da comunidade. As vivências explicitam o duplo ganho ao envolvidos, incluindo as implicações positivas na formação dos futuros docentes e a valorização do brincar na infância como potência de vida.
O texto objetiva situar o papel do brincar no desenvolvimento infantil e problematizar como as questões de gênero se manifestam nas propagandas televisivas. Metodologicamente, a pesquisa assumiu um viés qualitativo, com análise documental de propagandas de brinquedos veiculadas na televisão aberta. Tais propagandas foram gravadas, descritas e os dados organizados e analisados a partir de seu conteúdo, incluindo imagens, som e discurso. O estudo explicitou que, em pleno século XXI, temos propagandas marcadamente dedicadas a meninos e meninas, cujos produtos divulgados reforçam comportamentos e interesses culturalmente radicados em estereótipos; para a menina, o universo da casa, e, para os meninos, o mundo do lado de fora. A análise empreendida a partir das descrições das propagandas evidenciou que, em objetos, falas, cores, gestos, personagens e ações, mesmo em exposições de curta duração, mas veiculadas repetidamente, apresenta-se um brincar condicionado pelo reforço de estereótipos de gênero. Os produtos apresentados incitam o consumo e conformam um campo de ação para meninos e meninas de modo limitado e pouco criativo, em que prevalecem interesses comerciais.
<p>Este estudo possui como foco as discussões teóricas sobre o brincar na atualidade, sobretudo sua relação com as tecnologias digitais. O objetivo principal é refletir como a utilização da tecnologia no brincar influencia na construção dos papéis sociais de crianças pequenas, ou seja, na formação do sujeito. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico, embasado pelos estudos de Flick (2009), com análise de conteúdo de Bardin (2016). Verifica-se que o brincar no século XXI passa por mudanças nos espaços, ambientes, brinquedos e brincadeiras, influenciadas pela tecnologia, e, desse modo, torna-se relevante pensar e questionar se tais transformações decorrentes evolução tecnológica modificam a relação do brincar no ambiente infantil e lúdico. A partir disso, reflete-se sobre os eixos norteadores da Educação Infantil presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em que as interações e a brincadeira, digitais ou analógicas, devem estar presentes em toda essa etapa.</p>
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