Artigo recebido para revisão em 23/04/2014 e aceito para publicação em 05/05/2014 Resumo O presente trabalho apresenta as principais características de cavidades desenvolvidas em quartzitos na região sudeste de Diamantina/MG. O procedimento metodológico utilizado consiste em: a) revisão bibliográfica; b) trabalhos de campo que incluíram prospecção e levantamento topográfico com grau de precisão BCRA 4C; c) processamento dos dados de campo com a utilização dos softwares OnStation e Corel Draw e c) correlação de projeção horizontal das cavidades desenvolvidas em rochas siliciclásticas na região SE de Diamantina e no Brasil. Os resultados obtidos demonstram a presença de cavidades na região SE de Diamantina com projeção horizontal que varia de 9,6m a 593,5m. A maioria das cavidades da área de estudo apresenta morfologia de teto e piso suavemente inclinados, predominantemente concordantes com a direção de caimento da vertente. Os salões geralmente possuem morfologias retangulares, triangulares e elípticas horizontais. Palavras-chave:Cavidades em Quartzito, Caracterização, Diamantina/MG. AbstractThis paper presents the main features of caves developed in quartzite in southeast region of Diamantina/MG. Its methodological procedure consisted of: a) literature review; b) field studies including prospection and topographic survey with a BCRA 4C accuracy degree; c) fieldwork data treating using the softwares OnStation and Corel Draw; and c) correlation of the horizontal projection of the caves developed in siliciclastic rocks in southeast region of Diamantina and in Brazil. The results show the existence of cavities in southeast region of Diamantina with horizontal projection ranging from 9.6 m to 593.5 m. Most caves in this study area present its ceiling and floor morphology gently sloping, mostly concordant with the slope trim direction. The halls typically have rectangular, triangular and elliptical horizontal morphologies.Keywords: Cavities in Quartzite, morphology characterization, Diamantina / MG. INTRODUÇÃOA identificação de cavidades naturais subterrâneas em rochas siliciclásticas estimula o desenvolvimento de estudos nessas áreas. Afinal, mesmo que haja estudos pioneiros deste a década de 1970, a maior contribuição científica corresponde à identificação e exploração destas cavidades.Porém, a quantidade de estudos com caracterização geral e mapeamento é pequena se comparado aos trabalhos desenvolvidos em rochas carbonáticas. Assim, tornam-se necessários trabalhos que relacionados à caracterização e mapeamento das cavidades, a fim de ampliar os conhecimentos sobre a morfologia local em rochas siliciclásticas.
Este trabalho analisou a morfogênese do divisor hidrográfico entre as bacias Tocantins/São Francisco e sua relação com a ocorrência de chapadas. Os métodos utilizados compreenderam revisão bibliográfica, sensoriamento remoto, geoprocessamento e trabalhos de campo. Os resultados mostram que a Bacia Hidrográfica do rio São Francisco perde área para a do Tocantins através da erosão e recuo das Chapadas do São Francisco em relação aos Patamares da Serra Geral de Goiás/São Francisco. Paralelamente, estes patamares, por sua vez, também perdem área para as depressões. Portanto, há duas frentes de erosão comandadas pela incisão fluvial e o divisor hidrográfico das bacias do Tocantins (Paranã) e São Francisco vem sendo recuado para leste graças ao fato que os afluentes do rio Paranã apresentam um maior poder erosivo do que os do rio São Francisco. Sendo assim, geoformas residuais areníticas sobre a unidade dos Patamares da Serra Geral de Goiás marcam antigas linhas de frente deste divisor. Na bacia hidrográfica do São Francisco, a incisão fluvial aumenta de norte a sul devido ao gradiente topográfico e à influência estrutural. Quanto a evolução regional do relevo, os resultados obtidos ainda apontam que as chapadas do São Francisco ocupavam, no passado, uma área maior que atual.
Este trabalho apresenta as características das dolinas, uvalas e outras depressões fechadas presentes no Vão do Paranã, que está situado a oeste da Serra Geral de Goiás. Os procedimentos metodológicos utilizados incluem revisão bibliográfica, interpretação de imagens de satélites Sentinel 2, identificação e vetorização das depressões fechadas, caracterização morfológica e trabalho de campo. Os resultados demonstram que as dolinas e uvalas estão concentradas, predominantemente, na depressão do rio Paranã, enquanto as cavidades naturais subterrâneas estão localizadas principalmente nas escarpas da Serra Geral de Goiás. Verifica-se a ocorrência de padrão aleatório de dolinas e uvalas arredondadas, elípticas e irregulares. As dolinas e uvalas com menores áreas e perímetros estão localizadas principalmente no extremo sul da área de estudo e também ao norte, entre Iaciara e Nova Roma. Os maiores índices de área e volume estão nas feições situadas na porção central da depressão do Paranã. As geoformas estudadas desenvolvem-se diretamente em: i) coberturas detrito lateríticas ferruginosas, onde ocorrem calcários do subgrupo Paraopeba como litologia subjacente; ii) calcários do subgrupo Paraopeba indiviso e da Formação Sete Lagoas. Ratifica-se que os resultados obtidos sinalizam que todas essas feições originaram-se a partir de processos de dissolução.
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