Bromeliads are the target of predatory extractivism and consequently many species are included in the red list of threatened species, such as those belonging to the genus Neoregelia. Although Neoregelia mucugensis has not been evaluated for the degree of threat, its exploitation is exclusively extractive and its occurrence in Chapada Diamantina-BA is subject to the action of fires that affect the region annually. In this context, applying techniques aimed at protecting this genetic resource is fundamental for both the maintenance of its natural populations and the ex situ conservation of this genetic material. Plant tissue culture techniques have been successfully applied for the conservation of several bromeliad species. One of the methods used is slow growth, which consists in reducing plant metabolism and consequently decelerating its growth, which allows the maintenance of in vitro plant collections without the need for subculture. In this context, the objective of this study was to test the reduction of salts in the culture medium and the addition of osmoregulators on the induction of slow growth of N. mucugensis. Plants were subjected to treatments composed of different concentrations of MS medium and mannitol for a period of 12 months, when then analyses were conducted to evaluate growth, chlorophyll content and regeneration capacity of shoots in vitro. It was found that the treatment containing MS ½ and 7.8 g.L-1 of mannitol is indicated for in vitro conservation of N. mucugensis with maintenance of the regenerative capacity of its tissues.
Neoregelia mucugensis é uma espécie típica dos campos rupestres, e ocorre noParque Nacional da Chapada Diamantina, contudo não é considerada protegida devido àsextensas queimadas que anualmente atingem esta região (Bellintani, 2006). O que tornanecessária a realização de estudos que visem a conservação dessa espécie.
Dentre as plantas endêmicas encontradas na Chapada Diamantina, e que apresentam grande potencial ornamental, destacam-se Neoregelia mucugensis Leme e Orthophytum mucugense Wand. & Conc. (Leme, 1998; Wanderley & Conceição, 2006). Estas são encontradas em pequenas populações sendo alvo de extrativismo predatório e de queimadas que constantemente ocorrem na região, o que torna necessário a realização de estudos que visem à preservação dessas espécies.Neste sentido, a cultura de tecidos vegetais constitui-se como uma aliada para a propagação e conservação dessas espécies através da micropropagação. Esta técnica pode ser desenvolvida pela embriogênese somática indireta, em que os embriões somáticos se formam a partir do calo que apresenta células em diferentes estádios de diferenciação Guerra et al. (1998). Dentre os fatores que controlam a morfogênese in vitro podemos citar os reguladores de crescimento, estando as citocininas e as auxinas entre os mais utilizados Soares et al. (2011). As auxinas atuam na formação de calos, indução do desenvolvimento de nós e de raízes adventícias Carvalho & Vidal (2003).O estabelecimento in vitro de N. mucugensis e O. mucugense foi feito com sucesso Bellintani et al. (2007), bem como a multiplicação via organogênese direta Bellintani et al. (2008). No entanto, os autores consideram as taxas obtidas baixas, e sugerem que novas pesquisas sejam realizadas a fim de aumentar a taxa proliferativa das espécies.Portanto, o objetivo desse trabalho foi estabelecer protocolo de calogênese visando a obtenção de calos com potencial embriogênicos para N. mucugensis e O. mucugense.
Comanthera mucugensis (Giul.) L.R. Parra & Giul. é considerada como uma das mais importantes sempre-vivas do país, ese encontra na Lista Vermelha de espécies em perigo de extinção. Diante disso, énecessáriaa realização de estudos que visem à propagação dessa espécie, que podem ser realizados através da cultura de tecidos vegetais, por meio da micropropagação.
Orthophytum mucugense é uma espécie endêmica da Chapada Diamantina – Ba, ocorre em rochas próximas a rios e cachoeiras, e por ter um endemismo restrito, ocorrendo apenas no município de Mucugê, e apresentar populações pequenas, é considerada ameaçada (LOUZADA; WANDERLEY, 2010).A cultura de tecidos vegetais é uma alternativa viável para a propagação de O. mucugense, visto que há relatos de trabalhos de micropropagação desta espécie. A multiplicação in vitro tem como principal objetivo a produção de grande número de plantas em menor tempo possível, considerando os aspectos qualitativos das estruturas originadas (CHAVES, SCHUCH; ERIG, 2005). Esta etapa pode ser desenvolvida através da organogênese ou embriogênese, as quais ocorrem por duas vias distintas: a direta e a indireta.Na organogênese indireta há a necessidade de desdiferenciação do explante, originando calo antes do estabelecimento das células competentes (BERTOZZO; MACHADO, 2010), portanto, por serem massa celulares indiferenciadas, os calos têm facilidade na regeneração in vitro (KERBAUY, 1997), e permitem a obtenção de elevada taxa de multiplicação.Neste processo é importante o balanço entre auxina e citocinina. O 2,4 diclorofenoxiacético (2,4-D) é a auxina mais utilizada para calogênese (NOGUEIRA et al., 2007), pois tem como importante característica seu elevado efeito na indução da divisão celular e na formação de calos (HUANG et al., 2011). Já as citocininas induzem, na presença de auxinas, a divisão celular em calos (TAIZ; ZEIGER, 2013), sendo a benzilaminopurina (BAP) umas das mais utilizadas (GUERRA; NODARI, 2006).Há relatos da multiplicação in vitro via organogênese direta de O. mucugense (BELLINTANI et al., 2008; LIMA et., al 2012), contudo os autores sugerem que sejam realizados outros estudos para obtenção de uma maior taxa proliferativa. Isto pode ser feito por estudos de organogênese indireta, que ainda não foram relatados para esta espécie, visto que em geral esta via potencializa a regeneração de brotos. Além disso, deve-se testar diferentes tipos de explantes oriundos de uma única planta para maximizar a taxa de multiplicação in vitro. Portanto, o objetivo geral deste trabalho foi promover a indução de calos organogênicos com a utilização do 2,4-D, BAP, e diferentes explantes de Orthophytum mucugense.
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