Objetivo: verificar a prevalência de depressão e as variáveis sociodemográficas e clínicas associadas a esse transtorno nos idosos atendidos na Atenção Primária à Saúde (APS) em região metropolitana do Distrito Federal.Métodos: estudo transversal realizado entre janeiro e agosto de 2018, com idosos atendidos na Unidade Básica de Saúde da Granja do Torto, em Brasília, DF. Foi aplicado instrumento versando sobre variáveis sociodemográficas, comportamentais e clínicas. Para a avaliação dos sintomas depressivos, foi utilizada a Escala de Depressão Geriátrica, versão reduzida (EDG-15). Na análise dos dados, foi realizada a estatística descritiva e a aplicação do teste qui-quadrado para associação das variáveis categóricas, com nível de significância de 5% (p≤ 0,05).Resultados: a amostra constituiu-se de 70 idosos. Foi encontrada prevalência de 41,4% de sintomas depressivos nos idosos estudados, 35,7% com indicativo de depressão leve e 5,7% de depressão grave. No grupo com sintomas depressivos, houve predomínio do sexo feminino, idade entre 70 a 79 anos, casados, católicos, analfabetos, aposentados, de baixa renda e com duas ou mais pessoas com grau de parentesco vivendo na mesma residência. Foi identificado, no grupo com depressão, associação significativa com escolaridade (p=0,05), nível de instrução (p=0,04), renda mensal (p=0,006), condições clínicas como osteoporose (p=0,02) e artrite/artrose (p=0,03), quedas (p=0,03) e uso de antidepressivos (p=0,02), sendo, nessa classe, escitalopram o mais utilizado (p=0,004).Conclusão: foi evidenciada alta prevalência de depressão entre os idosos da APS da região metropolitana do Distrito Federal do sexo feminino com idades entre 70 e 79 anos. Variáveis como escolaridade, nível de instrução, renda mensal, osteoporose, artrite/artrose, quedas e uso de antidepressivos apresentaram diferenças estatisticamente significativas naqueles com depressão. Assim, é fundamental o rastreio precoce dos sintomas depressivos, mais precisão no diagnóstico e no tratamento desse transtorno, com intervenções não farmacológicas e farmacológicas, executadas por equipe multidisciplinar especializada, capacitada para assistir aos idosos da rede de APS, evitando os efeitos deletérios na qualidade de vida dos indivíduos desse grupo.
RESUMOA doença de Huntington (DH) é uma condição neurodegenerativa, com herança autossômica dominante. Embora seja dada mais ênfase na detecção dos sintomas cognitivos e motores, as manifestações psiquiátricas podem preceder os outros sintomas. O objetivo deste relato foi descrever o caso de um paciente com Doença de Huntington diagnosticado tardiamente devido aos sintomas psiquiátricos. Conclusão: geralmente, a DH é associada a anormalidades de motricidade, porém é comum que as manifestações psiquiátricas e cognitivas antecedam os distúrbios motores. Isso pode gerar confusão
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