O trauma no períneo da mulher é frequentemente observado no parto vaginal. Sua ocorrência depende de fatores que estão relacionados às condições maternas e fetais, ao parto em si e à prática da episiotomia, mostrando assim, a necessidade de estratégias para reduzir as chances de ocorrências do trauma perineal. Objetiva-se nesse trabalho identificar quais estratégias utilizadas para minimizar os traumatismos perineais, a partir de uma revisão integrativa da literatura com abordagem qualitativa e estudo descritivo. Como critério de inclusão: artigos nos idiomas português e inglês, no período de 10 anos, com resumos disponíveis nos bancos de dados informatizados selecionados. Emergiram na literatura 51 artigos que responderam ao objetivo da pesquisa, após aplicar os critérios de elegibilidade, restaram 10 artigos. Sendo assim, constatou-se, que as estratégias utilizadas, quando necessário, estão associadas a menos lacerações perineais e menores taxas de episiotomia. Diante disso, foram encontrados os seguintes resultados: Incentivo a posição verticalizada, puxos espontâneos, encorajamento dos partos na água, parto vaginal como um fator protetor para laceração no períneo e a proteção perineal expectante, hands off. Notou-se que às práticas obstétricas utilizadas pelos profissionais para reduzir e/ou minimizar o trauma perineal no parto, contribuíram para aumentar as taxas de integridade perineal e reduzir o número de episiotomia; a fim de prevenir os danos físicos e psíquicos que podem advir das complicações causadas pelas lacerações graves e episiotomia no períneo feminino. Contudo, vislumbra-se a necessidade de novos estudos, devido a relevância da temática para a saúde das mulheres, além de contribuir para o progresso do conhecimento científico.

Objetivo: Descrever a respeito do quadro clínico do abdome agudo e compreender as generalidades que tornam a radiografia um exame tão importante. Revisão bibliográfica: O abdome agudo é uma emergência médica complexa e pode ser subdividida em cinco formas distintas e cursam com causas secundárias e necessitam serem identificadas para uma conduta terapêutica adequada e melhora do estado clínico do paciente e posterior bloqueio ao avanço para a morbimortalidade. Diante de um caso suspeito de abdome agudo, o exame pioneiro é a radiografia, que apesar de pouco específica, em função de sua alta acessibilidade, baixo custo e praticidade ainda é muito importante e solicitado para o manejo do abdome agudo, podendo ser do tipo inflamatório, perfurativo, obstrutivo, hemorrágico ou vascular e quando acompanhado de uma história clínica detalhada auxilia na acurácia diagnóstica e também na estimativa patológica em um pequeno espaço de tempo. Considerações finais: Mesmo com a introdução de métodos de imagem desenvolvidos a radiografia (raio-x) se mantém em grande utilidade por detectar aspectos que isolados ou associados são de grande valor diagnóstico e resultam em um destrinchamento clínico mais preciso e precoce.

Objetivo: Discutir os aspectos legais envolvidos na emissão dos atestados de óbito e suas facetas sob o ponto de vista do direito médico brasileiro. Revisão bibliográfica: É imprescindível o conhecimento de como preencher corretamente a Declaração de Óbito. Entretanto, observa-se que, no meio médico, há erros ou dúvidas no momento desse ato, uma vez que se constitui um tema negligenciado em algumas escolas médicas brasileiras e pouco revisto ou treinado em hospitais e programas de residência médica. Além disso, os resultados mostraram que alguns médicos não utilizam expressões corretas ao relatar as causas do óbito no prontuário ou em seus relatórios. Considerações finais: A menor procura e capacitação do correto registro dos atestados de óbitos induz a maiores taxas de diagnósticos inespecíficos acerca da causa primária e causas consequenciais do óbito e outros impasses do seu uso para fins epidemiológicos.  Portanto, torna-se imprescindível a abordagem deste conceito durante e após a formação acadêmica do médico, com o fito de estimular o reconhecimento da sua importância tanto legal quanto em saúde pública.

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