A violência doméstica contra a criança ou adolescente merece atenção e conhecimento dos profissionais da saúde, afim da realização de uma conduta adequada e protocolo de atendimento adequado às necessidades do paciente. Nos dias atuais é de extrema importância que a infância e a juventude sejam fases saudáveis para formação de um indivíduo. Discutir o conhecimento dos profissionais da saúde na abordagem da criança ou adolescente vítima de violência doméstica em uma Unidade Básica de Saúde de São Luís – MA. Trata-se de um estudo quali-quantitativo, observacional, bibliográfico e descritivo, com coleta de dados, no qual foi utilizado um questionário como instrumento de pesquisa. A pesquisa foi realizada no Centro de Saúde da Liberdade, na cidade de São Luís – MA, nos meses de março a abril de 2022. Participaram do estudo médicos(as), enfermeiros(as), assistentes sociais e agentes comunitários que estavam em atendimento na UBS e que aceitassem participar da pesquisa. A coleta foi realizada através de 30 profissionais de saúde que responderam um questionário. Participaram do estudo 30 profissionais, dentre os quais, a maior parte foi formada por agentes comunitários de saúde, 80% sendo mulheres com média de 39 anos de idade. Os agentes comunitários e enfermeiros demonstraram bom conhecimento acerca das notificações obrigatórias e da relevância da sua profissão para atenuar a problemática. Por meio dos dados da pesquisa é possível concluir que muitos profissionais não souberam informar quanto a necessidade de realizar a profilaxia pós exposição em todas as crianças ou adolescentes vítimas de abusos. Palavras-chave: Unidade Básica de Saúde; Profissionais da saúde; Violência doméstica; Criança ou adolescente
A Malformação de Chiari (MC) pertence a um amplo grupo de raras deformidades estruturais da junção craniocerebelomedular. O tipo I da doença caracteriza-se pela herniação tonsilar ou amigdaliana cerebelar devido à anomalia da base do crânio e da parte superior da coluna cervical, além de a porção medial do lobo inferior do cerebelo pelo canal cervical também se protuberar através do forame magno, impedindo que o líquor flua normalmente através do canal. A real prevalência da doença é desconhecida, pois muitos pacientes com herniação cerebelar são assintomáticos e o problema agrava-se na fase adulta, com queixas de cefaleia intensa e, por vezes, parestesia. O objetivo deste estudo é relatar um caso de síndrome de Chiari (SC) em uma paciente de 53 anos, ao abordar sua apresentação clínica, diagnóstico e tratamento. Paciente do sexo feminino, 53 anos, foi admitida em um hospital da rede pública de referência se queixando de cefaleia occipital intensa e cervicalgia com irradiação da dor para os membros superiores, acompanhada de parestesia nos quatro segmentos. Relatou já sentir dor há 2 anos, mas apresentou piora do quadro clínico há 8 meses. Foi, também, observada incontinência urinária devido à dissinergia detrusora-esfincteriana por provável bexiga neurogênica. Foi, então, realizado exame de imagem de ressonância magnética (RNM) do crânio e da coluna cervical, com obtenção de sequências ponderadas em T1, T2 e STIR, nos planos sagital e transverso com contraste, o qual evidenciou leve alargamento medular, além de sinais de hidrossiringomielia difusa, com hipossinal na sequência T2 intramedular na altura de D1-D2 (coluna dorsal). Foi notada discreta herniação das tonsilas cerebelares junta ao forame magno, típica da SC, sendo, por fim, confirmado o diagnóstico. A paciente, no entanto, não apresentava hidrocefalia, mesmo com a interrupção do fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR) para o canal vertebral. Ela encaixou- se nos parâmetros de indicação cirúrgica, sendo realizada craniotomia occipital, com acesso ao plexo coroide do quarto ventrículo do tronco encefálico com o intuito de elevar as tonsilas cerebelares baixas, herniadas no canal espinhal cervical e bloqueando o fluxo do LCR. Após a descompressão craniocervical, o curso do líquor foi restaurado e a paciente foi, por fim, encaminhada à sala de recuperação pós-operatória. A SC é uma rara doença que apresenta quadro clínico e alterações radiológicas complexas e extensas e, por vezes, o diagnóstico é retardado devido à inespecificidade dos sintomas confundidos com cervicalgias e cefaleias comuns. A hipótese diagnóstica deve ser embasada nas queixas do paciente, na anamnese minuciosa, exame clínico e nos exames de imagens, sendo a prevalência desta patologia de difícil definição e com faixas etárias distintas.
Introdução: a mielomeningocele (MMC) é a forma mais grave de espinha bífida caracterizada pela protrusão da medula espinhal e das meninges através de um defeito na coluna vertebral e um espectro de manifestações clínicas, incluindo hérnia do rombencéfalo, hidrocefalia, déficits neurológicos sensoriais e motores, disfunção intestinal, e disfunção urinária. Objetivos: analisar a cirurgia fetal como tratamento para mielomeningocele (MMC), comprando o reparo fetoscopia e o reparo aberto.Método: foi realizada uma pesquisa bibliográfica computadorizada, utilizando os descritores: meningomielocele, espinha bífida, disrafismo espinhal, reparo, fechamento, reparo pré-natal, assistência pré-natal, cirurgia fetal e in útero, nas seguintes bases de dados (SciELO, Revista Brasileira de Neurocirurgia e PubMed). Resultados: analisamos 11 estudos e não encontramos diferença na mortalidade ou na taxa de colocação de shunt para hidrocefalia. O reparo fetoscópico percutâneo foi associado a taxas mais altas de ruptura prematura de membranas e parto prematuro (96 vs. 81%) em comparação com o reparo aberto, enquanto o reparo fetoscópico por laparotomia materna reduziu nascimento prematuro. Discussão: o reparo fetoscópico é uma alternativa promissora para o reparo aberto da MMC fetal com menor risco de deiscência uterina; no entanto, as técnicas fetoscópicas devem ser otimizadas para superar a alta taxa de deiscência e vazamento no local de reparo da MMC. Conclusão: com base nos resultados de nossa meta-análise, as principais limitações do reparo fetoscópico de MMC são a ruptura prematura de membranas (PROM) e uma alta taxa de deiscência ou vazamento no local de reparo de MMC que requer revisão pós-natal.
Práticas Educativas em Saúde informações e ações educacionais em saúde. A princípio foi realizado um levantamento dos principais fatores que impedem o progresso do município na diminuição de casos de Covid-19, o que fomentou a elaboração de uma cartilha digital que visa à promoção da saúde, contendo informações básicas de higiene e prevenção da COVID-19. Em seguida o material foi distribuído em estabelecimentos da cidade de Presidente Prudente -São Paulo, e divulgado por meio das plataformas digitais. A experiência oportunizou a divulgação rápida e eficiente das informações conscientizando a população sobre a doença.
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