ARTIGO ORIGINALRESUMO | Contexto: O número de usuários de drogas ilícitas é estimado globalmente em 210 milhões de pessoas ao ano, das quais pelo menos 200.000 morrem em decorrência do uso. O consumo de drogas afeta não apenas o usuário, mas também a família, os amigos, os colegas de trabalho e a comunidade. Objetivo: O presente estudo traçou um perfil sociodemográfico de trabalhadores em tratamento para recuperação da dependência química na região de Campinas (SP). Método: Estudo transversal exploratório com dados colhidos por meio de questionário autoaplicado e anônimo em centros de recuperação para tratamento de dependência química na região de Campinas. A pesquisa foi conduzida entre julho de 2011 e julho de 2012 e analisou as condições de saúde e trabalho. A população estudada constituía-se de trabalhadores que estiveram em acompanhamento por mais de 30 dias, totalizando 200 pessoas. Resultados: A faixa etária de 18 a 54 anos representou 87,8% da amostra, com predominância de participantes com ensino médio completo e que desenvolviam alguma atividade remunerada, sendo que 54,5% estavam empregados formalmente, 48,4% com contratos inferiores a um ano, e 42,1% com faixa salarial abaixo de R$ 1.020,00. Conclusão: Este estudo apresenta informações pouco exploradas em outras pesquisas e com potencial para aprimorar as intervenções relacionadas à prevenção, ao tratamento e à reabilitação de trabalhadores em situação semelhante. Palavras-chave | centros de reabilitação; comportamento; neurotransmissores; cocaína; transtornos relacionados ao uso de substâncias. ABSTRACT | Context:The number of illicit drug users worldwide is estimated at 210 million people annually, of which at least 200,000 die as a result. Drug abuse affects not only the user but also their family, friends, coworkers, and community. Objective: This study outlines a sociodemographic profile of workers undergoing treatment for chemical dependency recovery in Campinas (SP). Method: Cross-sectional, exploratory study with data collected in rehabilitation centers for chemical dependency treatment in Campinas by means of a self-administered and anonymous questionnaire. The research was conducted between July 2011 and July 2012 and focused on the analysis of health and work conditions. The study included workers who were followed for more than 30 days (n=200). Results: 87.8% of the population were aged 18-54 years. Most of them had completed high school, had an income of some kind, and of which 54.5% were formally employed. 48.4% hadcontract positions of less than one year and 42.1% had a salary range below R$1,020.00 (Brazilian real). Conclusion: This study provides information not explored in other studies and has a potential value related to the prevention, treatment, and rehabilitation of workers in similar conditions.
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