Repeated forced swimming test (rFST) may detect gradual effects of antidepressants in adult rats. Antidepressants, as enrichment, affected behavior and neurogenesis in rats. However, the influence of enrichment on behavioral and neurogenic effects of antidepressants is unknown. Here, effects of antidepressants on rFST and hippocampal neurogenesis were investigated in rats under enriched conditions. Behaviors of male Wistar rats, housed from weaning in standard (SE) or enriched environment (EE), were registered during rFST. The rFST consisted of 15min of swimming (pretest) followed by 5min of swimming in the first (test), seventh (retest 1) and fourteenth (retest 2) days after pretest. One hour before the test, rats received an intraperitoneal injection of saline (1ml/kg), fluoxetine (2.5mg/kg) or imipramine (2.5 or 5mg/kg). These treatments were performed daily until the day of the retest 2. After retest 2, rats were euthanized for the identification of markers for neurogenesis in the hippocampus. Fluoxetine or imipramine decreased immobility in retests 1 and 2, as compared to saline. EE abolished these differences. In EE, fluoxetine or imipramine (5mg/kg) reduced immobility time in retest 2, as compared to the test. Independent of the housing conditions, fluoxetine and imipramine (5mg/kg) increased the ratio of immature neurons per progenitor cell in the hippocampus. In summary, antidepressants or enrichment counteracted the high immobility in rFST. Enrichment changed the effects of antidepressants in rFST depending on the type, and the dose of a substance but failed to change neurogenesis in control or antidepressant treated-rats. Effects of antidepressants and enrichment on rFST seemed neurogenesis-independent.
INTRODUÇÃO: A indicação de exercícios físicos como abordagem terapêutica após lesões nervosas periféricas, apesar de resultados clínicos favoráveis, ainda não é consenso na literatura pertinente. Objetivos: Este estudo buscou avaliar a interferência do exercício em roda motorizada no processo de regeneração nervosa periférica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram utilizados 48 ratos Wistar divididos proporcionalmente em quatro grupos de 12 ratos cada (seis controles e seis experimentais). Após treinamento, os ratos foram submetidos à axonotmese do nervo ciático direito. Todos os grupos iniciaram o regime de exercícios diários 24 horas após a lesão, porém com durações diferenciadas (G1 por 28 dias; G2 por 21 dias, G3 por 14 dias e G4 por sete dias). O exercício teve tempo e velocidade ajustados de acordo com o tempo de tratamento para cada grupo. RESULTADOS: Por meio do cálculo do Índice Funcional do Ciático, os animais submetidos ao exercício apresentaram sinais de atraso na recuperação funcional da marcha, em comparação a animais controles. Na análise histológica dos nervos lesionados, observou-se que animais exercitados apresentaram sinais de preservação dos axônios no coto proximal e de degeneração no coto distal, e os animais exercitados por somente sete dias não apresentaram a mesma característica degenerativa no coto distal. A aplicação de exercícios ativos e sem carga em animais que sofreram axonotmese interfere negativamente no processo de recuperação funcional de alguns parâmetros da marcha. CONCLUSÃO: Apesar de o exercício ativo não ter interferido na manutenção da viabilidade neuronal nos sítios proximais à lesão, sua continuidade prejudicou a viabilidade dos cotos neurais distais, provável causa do atraso na recuperação funcional da marcha.
O sistema nervoso periférico apresenta relativa capacidade de rege- neração após uma lesão. Após a axonotmese o nervo ciático produz respostas morfo-funcionais, no músculo alvo, no epicentro da lesão e alguns distritos neuronais retrógrados. Apesar dos avanços terapêuti- cos, a restauração funcional é incompleta na maioria dos casos. Neste contexto, nós testamos se o exercício (nado) é capaz de interferir na marcha funcional e reações de plasticidade nos motoneurônios da medula espinhal. Quarenta ratos foram divididos em quatro grupos (n=10 cada), submetidos a 30 min/dia de nado, iniciando no 1, 7, 14, 21 dias após lesão do nervo ciático. Todos os grupos apresentaram recuperação funcional, não observamos diferenças significantes nos números de motoneurônios da medula espinhal entre os diferentes grupos estudados. De acordo com a análise funcional e histológica, o exercício terapêutico, nas condições do presente estudo, foi incapaz de acelerar o processo regenerativo.
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