Objetivo: descrever o perfil clínico-epidemiológico de casos confirmados e sintomáticos da COVID-19 que evoluíram para recuperação sem internação hospitalar num município do Nordeste brasileiro. Método: estudo ecológico realizado a partir de dados secundários do eSUS-VE do Ministério da Saúde e FormSUS da Secretaria Municipal de Saúde de São Cristóvão, Sergipe, Brasil. Foram avaliadas 1.098 pessoas sintomáticas com laudo positivo para COVID-19 entre abril e agosto de 2020, que por sua vez evoluíram para recuperação sem internação hospitalar, seja em leitos de enfermaria e/ou UTI. Resultados: a média de idade dos casos recuperados sem internação hospitalar foi de 38,6 anos e a maioria era do sexo feminino (59,1%). Os sintomas mais prevalentes foram cefaleia (62,7%; n= 688), tosse (60,7%; n= 666) e febre (53,4%; n= 586). Mais da metade apresentou até três sintomas simultâneos (65,3%). A dispneia foi o sintoma menos referido (19,9%). Somente 22,6% possuíam comorbidades, sendo as mais comuns a hipertensão arterial e diabetes. Conclusão: evidenciou-se predomínio de jovens e adultos sem comorbidades entre os casos leves da COVID-19 que evoluíram para recuperação sem internação hospitalar.
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