Com o intuito de reorganizar a integralidade do cuidado e induzir a descentralização dos serviços de saúde dos municípios brasileiros surgiu a regionalização através do modelo em Redes de Atenção à Saúde (RAS). Assim, essa rede, formada por um conjunto de serviços, buscou ofertar atenção integral e continuada para determinada população conforme preconizado pelo Sistema único de Saúde (SUS). Dentre as RAS, para enfrentar os elevados índices de mortalidade materna, violência obstétrica e baixa qualidade na atenção ao parto e nascimento, o Ministério da Saúde criou através da portaria MS/GM nº 1.459/2011 a Rede Cegonha (RC) que objetivou assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada na gestação, parto e puerpério; e às crianças, a garantia do nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudável. Em Aracaju, a adesão a RC ocorreu em 2012 e desde então o monitoramento dos seus resultados se dá por meio dos indicadores de saúde. Sendo assim, o presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a proporção de taxas de cesarianas através da Classificação de Robson. Trata-se de um estudo transversal, do tipo levantamento, de caráter exploratório, retrospectivo, e de abordagem qualitativa, onde avaliou a Rede Cegonha, através do indicador da taxa de cesariana, no município de Aracaju-SE no período compreendido entre 2014 a 2019. Os resultados apresentados pelo SINASC apontam que, mesmo com a implantação da Rede Cegonha, verificou-se que no município de Aracaju-SE ainda houve um aumento da taxa de partos cesáreos no período estudado, girando em torno de 48%, contrariando a recomendação da Organização Mundial da Saúde. Tendo em vista a amplitude do tema estudado, faz-se necessário o acompanhamento e monitoramento não só das taxas de partos cesáreos, mas também de todos os demais indicadores de saúde relacionados a Rede Cegonha, como importante ferramenta para as decisões de saúde materno infantil deste município.
Introduction: Cardiovascular diseases still remain the most prevalent cause of death in the world's adult population. These risks increase with age along with the prevalence of metabolic syndrome. In this sense, lifestyle changes are enthusiastically recommended in the prevention of cardiovascular diseases. Among them, there is the proposal of the Mediterranean diet. It is about reducing the consumption of meat and carbohydrates in favor of a higher content of plant foods and monounsaturated fats. The richness of some bioactive components proposed in the Mediterranean diet has been promising for the cardiovascular longevity of the population. That said, the current study aims to highlight recent conclusions about the Mediterranean diet (DMed) and its benefits for the Cardiovascular System (CVS). Methodology: This is a narrative review with priority for studies published in the last 10 years, seeking to establish the influence of the Mediterranean Diet on the cardiovascular system and its likely benefits, as well as its implication in morbidity and mortality from cardiovascular diseases (CVD). Results: A meta-analysis with data from 50 studies and a total of 535,000 individuals concluded that adherence to DMed is associated with a 31% lower risk of metabolic syndrome, with benefit in all its components (hyperglycemia, abdominal obesity, arterial hypertension and atherogenic dyslipidemia). Another meta-analysis of 2,650 subjects reported that DMed is more effective than a low-fat diet in improving different cardiovascular risk factors as well as various inflammatory parameters. Similarly, and confirming previous findings, two recently published meta-analyses -with prospective studies of large cohorts based on clinical events (incidence or mortality) -indicate that a two-point increase on a scale (range 0 to 18 points) Adherence to DMed correlates with a significant 10% reduction in cardiovascular incidence or mortality. Conclusions: The recommendation of a diet consisting of whole grains, vegetables, fruits, vegetables, nuts, olive oil and fish has shown potential for reducing cardiovascular risk according to the body of scientific evidence of the last 10 years.
A morte é, ao mesmo tempo, um fato, um destino e também fonte de incertezas que assombram a todos. Geralmente, essa temática é abordada carregando um significado negativo, principalmente no âmbito acadêmico da área da saúde e em ambientes hospitalares, sendo associada a um fracasso da equipe médica. Devido a isso, o debate sobre morte e suas particularidades é fortemente evitado nesses grupos, principalmente entre os indivíduos que objetivam se esquivar dessa árdua realidade. Sendo assim, esse estudo foi realizado com o objetivo de investigar sobre as vivências e o ponto de vista dos estudantes de medicina em relação ao contato com a morte dos pacientes. Trata-se de um estudo de caráter exploratório-descritivo, de natureza qualitativa e de corte transversal, produzido em uma universidade particular de Sergipe, Brasil, com 232 participantes. Os resultados apontam que os alunos vivenciam inúmeros desafios para lidar com a morte, como o sentimento de insegurança, impotência, medo, além de o preparo para o enfrentamento da morte durante a graduação médica ainda ter se mostrado insuficiente. Conclui-se que a morte é algo intrínseco à profissão da saúde, então é preciso que esse assunto seja cada vez mais debatido com naturalidade em todos os âmbitos, com a finalidade de aprimorar o desenvolvimento dos futuros profissionais.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.