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Em O que é Filosofia, Deleuze e Guatari apresentam uma cartografia do pensamento distinguindo Filosofia, Ciência e Arte. Falam de suas diferenças e complementaridades, considerando que entre elas não há hierarquias e nem dependência:As três vias são específicas, tão diretas umas como as outras, e distinguem-se pela natureza do plano e do que o ocupa. Pensar, é pensar por conceitos, ou então por funções, ou então por sensações, e qualquer um destes pensamentos não é melhor do que o outro, ou mais plenamente, mais completamente, mais sinteticamente 'pensamento'2.Como podemos entender a singularidade do conhecimento em arte? Podemos pensar que uma das características do conhecimento em arte é a indissociabilidade entre teoria e prática, pois se trata de um saber-fazer, de um conhecimento pelo fazer, que envolve a capacidade de gerar pensamento e de refletir sobre o próprio conhecimento. Por isso não se trata de um conhecimento apenas técnico ou de um ofício. Trata-se de um pensamento-ação, ação que é pensamento. Podemos pensar que o conhecimento em arte -e não sobre arte -é um conhecimento que se constitui pela experiência, um conhecimento corporificado, que se manifesta também como conhecimento processual e transversal, à medida em que se compõe continuamente de múltiplos planos e aciona uma pluralidade de campos de conhecimento.A afirmação desse conhecimento como conhecimento incorporado ganha proposições tais como a da Diana Taylor:Atos de transferência transmitem informação, memória cultural e identidade coletiva de uma geração ou grupo para outra por meio de comportamentos reiterados. Isto nos leva a dizer que o conhecimento, embora criado, armazenado e comunicado por meio de práticas incorporadas de indivíduos, excede o limite do corpo individual. Ele pode ser transferido para outros3.Podemos pensar nosso campo em desenvolvimento -as artes -olhando em perspectiva as humanidades, tanto suas diversas 2. DELEUZE, G.; GUATTARI, F.

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Este artigo discute questões sobre o treinamento do ator, articulando noções de técnicas cotidianas e extra-cotidianas, técnicas do corpo, teatro-dança indiano Orissi e método GDS, com experiências de ensino, aprendizagem e pesquisa em Arte.

Brazil is home to the richest, most important and diverse flora in the world. This fact reveals the great plant potential of the country in the development of medicines, cosmetics, nutraceuticals and other innovative products (NEWMAN & CRAGG, 2012). In addition to the vast biodiversity, Brazil also has a rich socio-diversity, built over the centuries by the miscegenation of Amerindian, African and European cultures (VALLI & BOLZANI, 2019). However, despite its recognized potential, native vegetation in Brazil is undergoing an intense process of destruction, caused by a sequence of highly impactful economic cycles, which began with the exploitation of pau-brasil, in the 16th century (DEAN, 1996). Currently, only 7% of the Atlantic Forest is preserved, while other ecosystems such as the Amazon, the cerrados and the caatinga are being rapidly replaced by monocultures of eucalyptus, sugar cane, soy and cattle raising. The consequences of these processes on useful and medicinal native plants are dramatic: a study carried out by the Center Specialized in Aromatic, Medicinal and Toxic Plants Ceplamt/UFMG (supported by FAPEMIG) between 2004-2005, with the population of the mining area of Estrada Real, in Minas Gerais, showed that, even among the elderly inhabitants of rural areas, knowledge about the medicinal applications of native plants was forgotten (BRANDÃO & MONTEMOR, 2008). As a consequence, most of the plants used today as medicines are exotic species, that is, native to other continents, but which have been introduced here since the beginning of Portuguese colonization (FERRÃO, 2004).