Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública e sua prevalência corresponde a 17,9% na faixa etária de 60 a 74 anos e 15,8% para os com 75 anos ou mais. Pessoas com obesidade são mais propensas a infecções, pois esta condição prejudica a imunidade ao causar uma inflamação crônica do tecido adiposo, influenciando a atividade das células da imunidade inata e adaptativa, além de perturbar o equilíbrio hormonal do organismo. Além disso, devido ao aumento de tecido adiposo, há alta expressão de receptores ACE2, responsáveis pela entrada do vírus SARS-Cov-2 nas células. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Pubmed, utilizando a combinação dos descritores “obesity“, “elderly” e “COVID-19”. 161 artigos foram encontrados no total, dos quais 23 foram pré-selecionados e, após aplicação dos critérios de elegibilidade, 11 artigos foram incluídos. Resultados: Evidenciou-se que a obesidade é um fator de risco forte e independente para maior gravidade da COVID-19 em idosos, bem como para maior necessidade de suporte respiratório avançado, diminuição da eliminação do vírus e para mortalidade. Níveis mais elevados de índice de massa corporal (IMC) têm relação diretamente proporcional a piores desfechos da doença. Conclusão: A obesidade é um fator de risco para mortalidade em idosos com COVID-19, portanto uma atenção especial deve ser dada na prevenção e controle dessa comorbidade e suas complicações para proteção desta população.
Introdução: Nos últimos anos houve um aumento do número de longevos no Brasil. Com a mudança no perfil epidemiológico do país, registra-se um aumento do número de doenças não transmissíveis (DNT), como a obesidade e a hipertensão. O descontrole glicêmico e hábitos de vida indesejáveis implicam no surgimento dessas doenças. Na velhice, o Diabetes Mellitus (DM) se associa ao aumento da mortalidade e na diminuição da qualidade de vida. Assim, é necessário estudar a correlação das DNTs supracitadas visando minimizar seus efeitos durante o envelhecimento. Objetivo: Revisar artigos que discutem os fatores associados ao controle glicêmico adequado em idosos não institucionalizados. Métodos: Revisão integrativa, com recorte temporal de 10 anos, nas plataformas de pesquisa PubMed, Scielo, e Lilacs, utilizando a combinação dos descritores em português “Diabetes”, “Idoso” e “Glicemia”. Foram encontrados 323 estudos. Após a leitura, 318 estudos foram excluídos por não abordarem a temática, indisponibilidade na íntegra e por repetição, sendo selecionados 40 estudos. Resultados: Os fatores biológicos, socioeconômicos, patológicos e temporais são elementos significativos no controle glicêmico eficaz. Há uma necessidade de monitorização regular dos pacientes com DM e a criação de um plano de cuidado individualizado. Concomitante a isso, os exercícios físicos e uma alimentação saudável proporcionará um bem-estar íntegro, afinal, esses hábitos agem positivamente, principalmente quando empregados coletivamente. Conclusão: O conhecimento dos fatores que se relacionam com o controle glicêmico eficaz e sua atuação como barreira ou facilitador da terapêutica acrescenta positivamente na elaboração de linhas de cuidado individualizados, melhorando a qualidade de vida dos longevos.
Introdução: Atualmente, tem-se constatado o alto número de idosos hospitalizados por COVID-19, os quais geralmente apresentam condições clínicas subjacentes, com o aumento da idade sendo associado à gravidade clínica, incluindo letalidade. Objetivo: Investigar a associação entre comorbidades e gravidade da COVID-19 em idosos. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), Pubmed e Web of Science, utilizando a combinação dos descritores “comorbidity“, “risk factors”, “COVID-19” e “elderly”. Foram encontrados 270 artigos no total. Destes, 31 foram pré-selecionados e, após aplicação dos critérios de elegibilidade, restaram 12 artigos, os quais compuseram esta revisão. Resultados: Os idosos somam 20,5% dos casos graves de COVID-19. A presença de comorbidade aumenta a atividade do gene ECA2, o qual é responsável pela expressão da proteína transmembrana Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA2), relacionada com a infecção celular pelo vírus SARS-CoV-2. Além disso, os estudos constataram que diagnósticos preexistentes de demência, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), doenças cardíacas e depressão em idosos são estatisticamente significativas para o desenvolvimento da forma mais grave da COVID-19 e para mortalidade dessa população. Outro ponto interessante é que a Doença Renal Crônica (DRC) contribuiu principalmente para a morte. Conclusão: A presença de comorbidades na população idosa com COVID-19 está relacionada a maior gravidade e pior prognóstico da doença.
Introdução: O envelhecimento tem sido considerado um fator de risco para a infecção pelo novo coronavírus, apresentando desfechos e prognósticos clínicos negativos, em comparação com indivíduos mais jovens. Dentre os fatores envolvidos nessa problemática, destaca-se a Síndrome da Fragilidade no Idoso (SFI), uma condição de vulnerabilidade fisiológica causada pela diminuição da reserva homeostática e pelo declínio da resistência e a energia do organismo. Objetivo: Analisar na literatura as evidências sobre a SFI como fator de pior prognóstico da COVID-19. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Pubmed utilizando a combinação dos descritores “COVID-19”, “frailty syndrome” e “elderly”. Do total de 70 artigos encontrados, 19 foram pré-selecionados e 8 artigos se enquadraram nos critérios de elegibilidade. Resultados: Evidenciou-se que a idade cronológica e a presença de multimorbidade não parecem ser os fatores mais críticos de risco para resultados desfavoráveis da COVID-19 em idosos. O funcionamento é um elemento-chave na determinação do prognóstico desses pacientes. Além disso, a avaliação da fragilidade pré-mórbida no idoso, quando devidamente analisada, é uma medida essencial que pode orientar o estabelecimento de metas de cuidado. Conclusão: A SFI, por causar declínio funcional, diminui a capacidade do organismo de enfrentar desfechos negativos à saúde, como quedas, perda funcional, hospitalização, com maior probabilidade de morte. Por isso, a identificação de idosos frágeis torna-se fundamental no cuidado à pessoa idosa com COVID-19.
Introdução: O Brasil é campeão nas estatísticas de ansiedade, afetando cerca de 9,3% da população. Esses dados são mais alarmantes quando nos deparamos com a população senil do país. O Brasil é o sexto país do mundo em número de idosos, em 2020. Conforme a população brasileira envelhece, torna-se vulnerável às comorbidades psíquicas e fisiológicas. O impacto causado pela depressão está relacionado aos piores desfechos em saúde, aumento da fragilidade física, do risco de morte e na maior utilização de serviços de saúde. Objetivo: Revisar artigos que discutem os fatores associados a sintomas depressivos em idosos institucionalizados. Métodos: Revisão integrativa, com recorte temporal de 5 anos, nas bases de dados PubMed, Scielo, e Lilacs, utilizando a combinação dos descritores, em português, “Envelhecimento”, “Idoso”, “Depressão” e “Institucionalização”. A partir dessa busca foram encontrados 10 estudos. Após a leitura, 5 estudos foram excluídos por não ser artigo, indisponibilidade na íntegra e repetição na base de dados, sendo selecionados 5 estudos. Resultados: A revisão categorizou os artigos em três temáticas: fatores associados aos sintomas depressivos, relação idoso-família e prevalência de fragilidade física. Observou-se que a visão negativa sobre a própria saúde se associou à sintomatologia depressiva. A autopercepção da saúde tem caráter multidimensional e determinará o comportamento do indivíduo. A perda das funções cognitiva, sexual, laboral e diminuição das relações socioculturais acarretam no aumento dos sintomas depressivos. Conclusão: A prevalência dos fatores associados aos sintomas depressivos identificados entre idosos institucionalizados alerta para a necessidade de maiores cuidados com a população idosa.
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