A justificativa para obter proteção para as elites da Amazônia na expectativa de integração ao modelo desenvolvimento brasileiro pode ser reconhecido no Plano de Emergência da spvea. Os planejadores de 1950 seguiram desacreditando as formas extrativistas, enquanto acreditavam na capacidade de intervenção do estado nacional para debelar os entraves. Destacando grandes problemas como educação, saúde, transportes, produção agropecuária e financiamento apontam uma série de medidas para modernizar as relações sociais e econômicas; no entanto, as tentativas sob o vigor do empreendimento capitalista só encontraram sua efetivação com a política de subsídios diretos e de renúncia fiscal da ditadura civil-militar, nas quais as elites regionais tiveram que se contentar com a condição de sócio minoritário, restando mobilizar a denúncia desse projeto enquanto tentava melhorar sua posição nesta empreitada. O corpus de fonte documental para essa investigação está fixado nos discursos das elites sobre desenvolvimento econômico nos Relatório dos governadores do Pará e Amazonas, nas legislações e notícias de jornais justapostas como um cinerama para justificar o descredenciamento das formas econômicas extrativistas.
Alinhado aos direcionamentos emanados de Roma, o bispo do Pará, D. José, se empenhou na reforma referente à formação clerical de sacerdotes na Amazônia. No entanto, não eram poucas as dificuldades de implantar o catolicismo diocesano na formação de padres já que, além da precariedade que vivia a diocese – por ter sido palco das turbulências resultantes do movimento cabano –, existiam também amarras por parte do Estado que limitavam a atuação do bispo ao tentar suprimir a modernidade emergente do século XIX. Mesmo assim, durante seu pastorado, D. José conseguiu contornar as adversidades imicuindo-se com o poder civil sobre a identidade católica tradicional, buscando a implantação e melhoramento dos estabelecimentos de ensino na diocese, a fim de solucionar o problema de clérigos incapacitados para a promoção do Ultramontanismo na Amazônia.
ResumoDescortinar as muitas possibilidades da intervenção extensionista da UFPA, pela articulação da exposição pública do saber institucionalizado, mobilizando o portfólio de técnicas, serviços, instrumentos e tecnologias tornou-se um modo de operar da política de gestão de extensão. Esta ação privilegia a ampliação da legitimação social da universidade enquanto apura e coopera com o saber existente nos territórios contíguos a universidade.
Palavras-chaves:Extensão. Utopia. Institucionalização. Relação e Saber. Gestão Política.
EXTENSION OF KNOWLEDGE IN AN AMAZON UNIVERSITY 2 AbstractSeeking the many possibilities of intervention extensionist UFPA, the articulation of public show of the institutional knowledge, mobilizing the portfolio of technical services, tools and technologies has become a mode of operation of the management policy of extension. This action favors the expansion of social legitimization of the university as judges and cooperates with the knowledge existing in the territories adjoining the university.
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