O objetivo deste artigo é avaliar a evolução da distribuição pessoal e da distribuição funcional de renda desde o início da industrialização brasileira. Aspectos históricos e metodológicos serão levados em consideração para analisar os resultados empíricos.
O trabalho discute os principais aspectos relacionados ao capital estrangeiro, na forma de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), no Brasil dos anos 1950. Serão abordados os condicionantes externos e internos que influenciaram o influxo de IDE no período. Dentre os fatores externos, destacam-se a nova ordem econômica internacional estabelecida no pós-Segunda Guerra Mundial, a consolidação da hegemonia norte-americana e seus desdobramentos sobre a concorrência intercapitalista e sobre a divisão internacional do trabalho. Dentre os fatores internos, avaliam-se as principais medidas de política econômica relacionadas ao capital estrangeiro, além das condições institucionais e de infraestrutura do país no período. Pretende-se também desmistificar a ideia segundo a qual o Brasil recebeu mais IDE no período posterior ao Segundo Vargas por supostamente seu governo ter demonstrado comportamento avesso ao capital estrangeiro.
O objetivo deste artigo é apontar alguns dos principais limites e possibilidades que devem nortear as políticas de inclusão digital no Brasil. A primeira parte do artigo mostra que o surgimento das novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC's) tem ampliado o caráter assimétrico e excludente do atual processo de globalização econômica. A segunda parte do artigo descreve a elevada desigualdade econômica e social brasileira, a qual se expressa também em acentuada exclusão digital.A terceira parte destaca os limites e condicionantes das políticas públicas de inclusão digital no Brasil, considerando-se as peculiaridades sociais e econômicas enumeradas nas partes iniciais do artigo e também as especificidades das tecnologias envolvidas.Nas conclusões, são destacadas as dificuldades de inclusão digital em uma sociedade já acentuadamente desigual como a brasileira.
resumo O objetivo deste estudo é avaliar a trajetória dos principais indicadores de mercado de trabalho brasileiro desde o início do governo Lula. Os dados revelam aumento da participação do emprego formal, do salário real médio e redução da desigualdade no período 2003-2014, mas alguns problemas revelados durante os doze anos iniciais mostram-se preocupantes, podendo ser agravados no médio prazo. Os dados do início de 2015 mostram aumento do desemprego e queda da massa salarial, como reflexo da política econômica que vem sendo adotada no início do segundo mandato de Dilma Rousseff. Nas conclusões, advoga-se pela necessidade de criação de um consenso político em favor de uma política econômica que seja apoiada no fortalecimento do mercado interno e na retomada da atividade industrial. São feitas também críticas ao papel que tem sido desempenhado pela imprensa especializada no debate sobre alternativas de política econômica.
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