A cultura do tomate (Solanum lycopersicum L.) desempenha importante papel na economia nacional, sendo um dos principais produtos olerícolas. O Brasil se destaca entre os dez maiores países produtores, tendo alcançado, em 2008, um total de 3,77 milhões de SHIRAHIGE FH; MELO AMT; PURQUERIO LFV; CARVALHO CRL; MELO PCT. 2010. Produtividade e qualidade de tomates Santa Cruz e Italiano em função do raleio de frutos. RESUMOO manejo do tomateiro cultivado em ambiente protegido, com ênfase no raleio de frutos, pode contribuir de forma significativa para a produção de frutos de qualidade superior, expressando assim o potencial de cada cultivar. Foi avaliado o efeito do raleio de frutos na produtividade e seus componentes e em alguns atributos de qualidade de frutos de genótipos de tomateiro dos segmentos Santa Cruz e Italiano de crescimento indeterminado, visando ao consumo in natura. Avaliaram-se 12 genótipos de tomate de mesa (seis híbridos experimentais e seis cultivares) e dois modos de condução (plantas conduzidas com e sem raleio de frutos). O experimento foi com parcelas subdivididas, distribuídas em blocos completos ao acaso com três repetições. As parcelas foram representadas pelos genótipos e as subparcelas pelos modos de condução. Avaliaram-se o número de frutos por planta, produtividade comercial de frutos, produtividade de frutos não-comercializáveis, massa média do fruto, comprimento e largura do fruto, pH, teor de sólidos solúveis totais (SS), acidez titulável (AT), relação entre SS e AT, teor de ácido ascórbico e teor de licopeno. O raleio dos frutos proporcionou incremento da produtividade comercial, massa média, comprimento e largura do fruto para os híbridos THX-02 e THX-03, do segmento Santa Cruz, e THX-04, THX-05 e Netuno, do segmento Italiano e não mostrou vantagens para a produção e seus componentes para os demais genó-tipos e características avaliadas. Considerando o raleio de frutos, os genótipos Giuliana e Sahel obtiveram maior produtividade comercial e massa média do fruto. Sem o raleio de frutos, 'Netuno' alcançou maior número de frutos por planta, porém, o híbrido Sahel foi quem se destacou por apresentar maior produtividade comercial e massa média do fruto. O raleio não influenciou a qualidade organoléptica dos genótipos avaliados. 'Avalon' apresentou maior teor de ácido ascórbico que 'Netuno' e 'Sahel'. 'Débora Max', THX-01, THX-02 e THX-04 foram semelhantes entre si quanto ao teor de licopeno e superaram 'Giuliana', 'Sahel', THX-03 e THX-06. Palavras-chave:Solanum lycopersicum, manejo cultural, caracterís-ticas organolépticas, hortaliças, cultivo protegido, segmentação varietal. ABSTRACT Yield and fruit quality of Santa Cruz and Italian tomatoes depending on fruit thinningThe management of the tomato plant under greenhouse, with emphasis on fruit thinning, contributes significantly to the production of fruits of superior quality, expressing the potential of each cultivar. We determined the effect of fruit thinning on yield and its components in tomato hybrids of the Santa Cruz and Italian ...
O tomate de mesa ou para consumo in natura é produzido em praticamente todas as regiões geográficas do Brasil e em épocas distintas sob diferentes sistemas de cultivo e diferentes níveis de manejo cultural, destacando-se como a segunda hortaliça mais cultivada no mundo sendo superada apenas pela batata. Em 2010, a safra mundial de tomate de mesa e indústria totalizou 145,6 milhões de t em área cultivada de 4,33 milhões de ha e produtividade média de 33,5 t ha -1 . O maior produtor mundial foi a China, com 41,8 milhões de t em 0,87 milhões de ha e produtividade de 48,0 t ha -1 . O Brasil produziu 3,69 milhões de t, em quase 61 mil ha, colocando-se em 9º e 13º lugares, respectivamente, na escala mundial. O segmento de tomate de mesa contribuiu com 63,4% da produção (2,34 milhões de t) e os 36,6% restantes destinaram-se ao processamento industrial (1,35 milhões de t) (FAOSTAT, 2012; IBGE, 2012).A cadeia produtiva brasileira do tomate vem experimentando importantes transformações desde o final da década passada, orientadas para a sua modernização e aumento da produtividade. Com efeito, a produtividade média brasileira de tomate, no agregado (segmentos de mesa e indústria), vem aumentando de forma significativa e consistente desde o início da década de 1980. Nas décadas de 1980, 1990 e 2000, os rendimentos médios foram de 33,9 t ha -1 , 42,0 t ha -1 e 57,9 t ha -1 , respectivamente. A produtividade média em 2010 foi de 60,5 t ha -1 , enquanto que em 1980, foi de apenas MATOS ES; SHIRAHIGE FH; MELO PCT. 2012. Desempenho de híbridos de tomate de crescimento indeterminado em função de sistemas de condução de plantas. Horticultura Brasileira 30: 240-245.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ácido cítrico a 1 e 2% na manutenção de qualidade de pêssegos 'Régis' minimamente processados, durante 9 dias de armazenamento sob refrigeração (5±1°C e 85-87% UR) e atmosfera modificada passiva. Foram realizadas análises de cor, firmeza, textura, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, CO 2 e O 2 . Observaram-se aumentos no valor a e redução nos valores b e L no pêssego minimamente processado, independentemente do tratamento com ácido cítrico, indicando escurecimento do produto principalmente no 9º dia de armazenamento. De maneira geral, os teores de acidez titulável e pH variaram entre os dias de armazenamento e entre as concentrações estudadas, ao contrário do teor de sólidos solúveis que não se alterou. A firmeza, CO 2 e O 2 sofreram alterações apenas para o fator tempo de armazenamento ao contrário da textura que se mostrou maior no tratamento com 2% de ácido cítrico. Pode-se concluir que nenhuma das concentrações de ácido cítrico testadas foi eficiente na prevenção do escurecimento enzimático dos pêssegos minimamente processados, armazenados a 5±1°C e 85-87% UR em atmosfera modificada passiva. PALAVRAS-CHAVE: Prunus persica; ÁCIDO CÍTRICO; ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO; PROCESSAMENTO MÍNIMO.
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