A utilização do umezeiro ou damasqueiro-japonês (Prunus mume Sieb & Zucc.) como porta-enxerto de Prunus sp. vem despertando grande interesse em função de sua rusticidade, resistência a pragas e doenças, adaptação e, principalmente, por reduzir o porte de pessegueiros e nectarineiras. Este trabalho foi conduzido no Departamento de Produção Vegetal da FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP, e teve por objetivo estudar a propagação vegetativa desta espécie. Para tanto, utilizaram-se estacas herbáceas com 12cm de comprimento dos Clones 02; 05; 10 e 15, provenientes do Programa de Melhoramento Genético do Instituto Agronômico de Campinas, submetidas às concentrações de 0 e 2000mg.L-1 de AIB, por cinco segundos. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, com 4 repetições de 20 estacas por parcela, esquema fatorial 4 x 2, sendo o fator clone em 4 níveis (Clones 02; 05; 10 e 15) e AIB em 2 níveis (0 e 2000mg.L-1). De acordo com os resultados, verificou-se diferença entre os clones quanto à porcentagem de enraizamento, sendo o Clone 15 significativamente superior ao Clone 02 (93,75% e 78,13%, respectivamente). Os Clones 05 (85,0%) e 10 (83,13%) comportaram-se como intermediários, não diferindo dos demais. Não houve diferença entre os clones testados quanto à formação de calo, raízes por estaca, comprimento de raízes e porcentagem de estacas brotadas. O ácido indolbutírico na concentração de 2000mg.L-1 favoreceu a emissão de raízes adventícias e aumentou o comprimento das raízes, mas não teve influência na brotação das estacas. Não houve efeito da interação entre os fatores testados para as variáveis analisadas.
RESUMO -Quando se considera aptidão climática, as plantas frutíferas são classificadas em: tropicais, subtropicais e temperadas. Esta tradicional classificação, por muito tempo, mostrou-se bastante efetiva. Os mais atuais conhecimentos dos centros de origens de diferentes espécies, os avanços tecnológicos na condução dos pomares e na conservação dos frutos e especialmente o melhoramento genético criaram condições excepcionais para o cultivo de espécies tropicais e temperadas em clima subtropical. No presente trabalho foram selecionadas as culturas da atemoieira, do caquizeiro, da figueira e da goiabeira com base não apenas na importância nacional e regional, mas também pelas diferentes contribuições que a pesquisa científica ofereceu a estas frutíferas. Atemoieira -dentre as espécies frutíferas exploradas em larga escala, talvez seja a de mais recente introdução de cultivo no Brasil, iniciado em meados da década de 1980. Diversas técnicas de cultivo foram desenvolvidas, como porta-enxertos mais adequados para cada região, podas de formação e produção, polinização artificial, manejo de pragas e doenças, e diversas outras tecnologias que permitiram rápida expansão da cultura em diversas regiões do País. Embora o importante papel das Universidades, Institutos de Pesquisas e Extensão seja inquestionável, foi fundamental a contribuição dos produtores pioneiros que iniciaram a busca de soluções para os problemas surgidos, indicando as necessidades para intervenções da pesquisa. Caquizeiro -a produção brasileira de caqui (IBGE -2009), de 171.555 t, é obtida em uma área de 8.770 ha e representa um valor de 146,67 milhões de reais. São Estados maiores produtores São Paulo (111.646 t), Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro). As principais cultivares em produção são: Rama Forte, Giombo e Fuyu, que são comercializados prioritariamente no mercado interno. Goiabeira -o cultivo da goiabeira no Brasil permite considerá-la atualmente como uma espécie plenamente adaptada ao clima subtropical. O desenvolvimento de variedades adaptadas e técnicas especiais de cultivo propiciaram grande expansão desta cultura no Brasil. Segundo o IBGE -IBRAF, em 2009, o Brasil produziu 297.377 t em uma área de 15.048 ha. Pernambuco, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Bahia são os principais produtores. No Estado de São Paulo, é importante destacar a produção de goiabas para mesa (50.000 t) que graças à alta qualidade dos frutos é exportado com sucesso. Termos para indexação: Frutas, atemóia, caqui, figo e goiaba. CONTRIBUTION OF THE BRAZILIAN SCIENTIFIC RESEARCH IN THE DEVELOPMENT OF SOME FRUIT TREES OF SUBTROPICAL CLIMATEABSTRACT -Considering the climatic aptitude the fruit plants are classified in: tropical, subtropical and temperate. This traditional classification was very effective during a long period of time. Based on more update knowledge of the origin centers of the different species, the technological advances in the fruit crops and, in the fruit conservation and specially the genetic breeding created exceptional for the cropping o...
This work describes the development and optimization of an analytical method utilizing liquid chromatography and chemometrics to evaluate and differentiate two varieties of Casearia sylvestris Swartz (Salicaceae) from São Paulo State (Brazil) based on their secondary metabolite profiles. Previously, analytical studies only concerned the analysis of clerodane-type diterpenes. Therefore, considering the importance of including phenolic compounds in such analysis, we used design of experiments to simultaneously extract and detect the largest number of compounds from both chemical classes. This new strategy allowed a comprehensive chromatographic analysis of C. sylvestris, and the results for the two varieties exhibited an interesting distribution according to their original ecosystems, suggesting a strong correlation to the main metabolites found in each species group. Besides their inherent morphological differences, C. sylvestris variety lingua, mainly found in Cerrado areas, predominantly contains phenolic compounds, while C. sylvestris variety sylvestris, mainly found in Atlantic Forest areas, contains mostly clerodane-type diterpenes. Finally, it was also possible to observe differences in the secondary metabolite composition within each group depending on the place where samples were collected.
The objectives of this study was to develop partial least square (PLS) models using NIR spectroscopy for the determination of SSC and firmness in intact low chilling 'Aurora-1' peach fruit, and verify the influence of maturity stage and harvest season on the models to be developed (robustness). FT-NIR spectra were obtained as log 1/R with fruit harvested in 2013 at 3 maturity stages and in 2014. The spectra were collected on the background and blush colour skin areas of the each fruit. Model performance was evaluated based on the values of root mean square error for prediction (RMSE P) and coefficient of determination (R P 2) obtained from validation fruit set (Kennard-Stone), and prediction fruit set (2014). PCA could not group the fruit based on blush and background skin colour, maturity stages, and harvest season. The model constructed using the external validation method obtained a RMSE VE of 1.08 % with 11 latent variables (LV S) and a R VE 2 of 0.59. The prediction set, independent data, resulting in a less accurate model (RMSE P 1.04 %, R p 2 0.45 and 11 LV S). The same trend happened for determining firmness with the external validation resulting in better model with RMSE VE 9.51 N and R VE 2 of 0.40 and the prediction set with RMSE P of 13.2 N, R P 2 0.40 with 7 LV S. The NIR spectroscopy showed to be a potential analytical method to determine SSC and firmness of intact low chilling 'Aurora 1' cultivar. However, it is necessary to optimize the models in other to reduce the prediction errors. 2015 Elsevier B.V. All rights reserved.
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