Critical Care 2017, 21(Suppl 1):P349 Introduction Imbalance in cellular energetics has been suggested to be an important mechanism for organ failure in sepsis and septic shock. We hypothesized that such energy imbalance would either be caused by metabolic changes leading to decreased energy production or by increased energy consumption. Thus, we set out to investigate if mitochondrial dysfunction or decreased energy consumption alters cellular metabolism in muscle tissue in experimental sepsis. Methods We submitted anesthetized piglets to sepsis (n = 12) or placebo (n = 4) and monitored them for 3 hours. Plasma lactate and markers of organ failure were measured hourly, as was muscle metabolism by microdialysis. Energy consumption was intervened locally by infusing ouabain through one microdialysis catheter to block major energy expenditure of the cells, by inhibiting the major energy consuming enzyme, N+/K + -ATPase. Similarly, energy production was blocked infusing sodium cyanide (NaCN), in a different region, to block the cytochrome oxidase in muscle tissue mitochondria. Results All animals submitted to sepsis fulfilled sepsis criteria as defined in Sepsis-3, whereas no animals in the placebo group did. Muscle glucose decreased during sepsis independently of N+/K + -ATPase or cytochrome oxidase blockade. Muscle lactate did not increase during sepsis in naïve metabolism. However, during cytochrome oxidase blockade, there was an increase in muscle lactate that was further accentuated during sepsis. Muscle pyruvate did not decrease during sepsis in naïve metabolism. During cytochrome oxidase blockade, there was a decrease in muscle pyruvate, independently of sepsis. Lactate to pyruvate ratio increased during sepsis and was further accentuated during cytochrome oxidase blockade. Muscle glycerol increased during sepsis and decreased slightly without sepsis regardless of N+/K + -ATPase or cytochrome oxidase blocking. There were no significant changes in muscle glutamate or urea during sepsis in absence/presence of N+/K + -ATPase or cytochrome oxidase blockade. ConclusionsThese results indicate increased metabolism of energy substrates in muscle tissue in experimental sepsis. Our results do not indicate presence of energy depletion or mitochondrial dysfunction in muscle and should similar physiologic situation be present in other tissues, other mechanisms of organ failure must be considered. , and long-term follow up has shown increased fracture risk [2]. It is unclear if these changes are a consequence of acute critical illness, or reduced activity afterwards. Bone health assessment during critical illness is challenging, and direct bone strength measurement is not possible. We used a rodent sepsis model to test the hypothesis that critical illness causes early reduction in bone strength and changes in bone architecture. Methods 20 Sprague-Dawley rats (350 ± 15.8g) were anesthetised and randomised to receive cecal ligation and puncture (CLP) (50% cecum length, 18G needle single pass through anterior and posterior wa...
In developing countries, markets are the main supply of horticultural products to populations, but this can pose a public health challenge due to the risk of the fecal-oral transmission of gut pathogens. This transmission is strongly associated with inadequate public sanitation or low standards of personal and domestic hygiene, and their prevalence can cause gastrointestinal diseases, which are the third leading cause of death in Mozambique. This study aims at assessing the risk for public health of horticultural products supply chain, from the farmers-vendors to the consumers, in municipal markets in Maputo-City, Mozambique. Surveys (75) were conducted on vendors and an observational analysis was performed in the markets under study. The results showed that 62% of the vendors had access to water from boreholes or artisanal sources and the issue “access to water” was significantly different between markets (p = 0.004). Of the vendors who wash their products (53.3%), only 7.5% use tap-water for this purpose, with the difference in attitudes being statistically significant between vendors in the markets (p = 0.035). The majority (60.4%) said that vegetables and fruits can cause diseases due to pesticides and only 31.3% believe that the diseases may be related to poor hygiene. Despite the vendors’ low knowledge of Good Hygiene Practices (GHP), we noticed that women have better practical assimilation of GHP when compared to men (p = 0.008). Although Maputo’s markets are struggling to achieve quality hygiene standards in a reliable and sustainable manner, their resources are limited and significantly different (p = 0.044) from market to market, and this problem remains a concern for the public-health authorities of the city. In conclusion, the provision of adequate drinking water and sewage disposal systems, together with education for health of vendors, can reduce the risk of contamination of fresh food by the more common organisms causing diarrhea in children, including intestinal parasites.
Existe com frequência, em Portugal e em muitos países europeus, uma falta de articulação entre a prática diária dos profissionais da saúde e as iniciativas rotuladas como inovadoras que muitas vezes ocorrem nas próprias organizações onde trabalham. Esta falta de alinhamento entre a prática corrente e a inovação, venha de onde vier, é muito menos frequentenos chamados países anglo-saxónicos onde existe uma cultura de inovação institucional que tem raízes numa forma mais aberta e organizada de gerar e utilizar o conhecimento para benefício da sociedade. O papel das instituições na criação de valor económico e social a partir do conhecimento tem sido pouco estudado entre nós na área da saúde. Recentemente, finalizamos um projeto que analisou, através de um inquérito aplicado a gestores de topo de instituições da área da saúde, como se desenvolve o processo de tomada de decisão que conduz ao aparecimento de inovações com impacto económico e social. Utilizámos como base o modelo proposto por Thakur et al (2012),1 publicado no Journal of Business Research, e tomámos igualmente em conta a análise das inovações consideradas mais promissoras em saúde identificadas no Global Innovation Index (Creating Healthy Lives – The Future of Medical Innovation), 2019. A realização deste trabalho, cujos resultados centrais são agora disponibilizados em livro,2 só foi possível graças a uma cooperação entre o Health Cluster Portugal (HCP), associação que engloba mais de uma centena de organizações ligadas à saúde e o Health Economics & Management Knowledge Center da Nova School of Business & Economics. Esta partilha entre o saber e a experiência de gestores de topo dos vários subclusters do HCP (instituições de investigação ou ensino e formação; prestadores de cuidados; empresas farmacêuticas; empresas de tecnologias médicas; empresas e organizações de consultoria; empresas de outras áreas (logística, distribuição, têxtil e mobiliário) e a academia, possibilitou, através da análise das entrevistas e posterior tratamento com uma metodologia cientificamente validada, a identificação de percursos muitas vezes surpreendentes, mas sempre encorajadores. As entrevistas seguiram a aplicação de um guião estruturado, construído em torno de cinco dimensões centrais ao processo de inovação: criação de ideias inovadoras, processo de tomada de decisão para as viabilizar, implementação, avaliação e aprendizagem interna para a geração de novas ideias e inovações. Pretendemos, desta forma, contribuir para o desenvolvimento de uma cultura nacional de inovação nas múltiplas áreas da saúde agora que já passámos, em Portugal, o período em que inovar era “trazer novidades” para o nosso país, divulgá-las e, quando possível, muitas vezes “contraventos e marés”, aplicá-las numa pequena escala. Esse período, quase heroico, fez, e ainda faz, com que oportunidades importantes fiquem por explorar e que muitas inovações nunca cheguem a fazer parte do nosso quotidiano. A abordagem seguida no projeto pretende identificar como a inovação na saúde é vista pelos decisores institucionais e como ocorre todo o processo dentro da respetiva organização. Das múltiplas experiências partilhadas identificam-se padrões. Estes padrões permitem compreender não só os sucessos, mas também as razões dos insucessos. Para os leitores que estejam em entidades do sector da saúde, esperamos que a leitura deixe o desafio de contextualizar a sua organização face às perguntas que colocamos. Este esforço insere-se numa procura do que poderia ser não só um sistema nacional de inovação, mas também como se poderá promover em cada instituição, uma cultura estável e continuada de inovação não só top down como bottom up. Destacam-se, a nosso ver, três grandes temas das perguntas feitas e das respostas obtidas: como se internaliza institucionalmente uma inovação para guiar as decisões que a viabilizam, qual o papel da liderança institucional nesse processo e como se podem escalar essas inovações, a nível nacional e internacional. A principal conclusão é a inexistência de soluções padrão uma vez que cada projeto inovador é uma situação com singularidades próprias necessitando de um enquadramento institucional próprio para ser bem-sucedido. Compreender os princípios base, e estabelecer o próprio caminho é a receita, aproveitando ainda assim o conhecimento de como as dificuldades foram ultrapassadas noutros contextos. O objetivo de analisar o processo de inovação na saúde numa perspetiva institucional e não do utilizador, ou das políticas públicas, permitiu constatar que os entrevistados, decisores de instituições públicas e privadas, dominam amplamente o tema e identificam obstáculos que parecem resultar de uma ausência de um sistema nacional de inovação da saúde, englobando todos os intervenientes, isto apesar das iniciativas da COTEC, ANI e, mais recentemente, da AICIB. Esta falha de um referencial sistémico nacional para a inovação em saúde, impede, provavelmente, que as próprias empresas, organizações e instituições envolvidas possam fazer pleno uso dos recursos internos de que dispõem. A mobilização de recursos externos, mas internos a Portugal, é uma dificuldade apontada para um maior sucesso da inovação em saúde. Em particular surgem referências aos constrangimentos económicos, burocráticos e de recursos humanos que nem a contratação de consultores externos especializados aparenta ajudar. As entrevistas realizadas corroboram uma opiniãogeneralizada de décadas, de elevados «custos de contexto» em Portugal. Significa que se houve caminho que foi feito no sentido de reduzir esses custos de contexto, muito mais ainda está por fazer. Não sendo propriamente novidade, reforça a necessidade de manter uma atenção constante a este fator, pois nem mesmo as empresas com maior sucesso o conseguem evitar. Fica também a convicção de que, se o sistema nacional de inovação em saúde existisse, as instituições seriam capazes de responder com maior sucesso, como aliás já fazem, nalguns casos, a nível internacional. É ainda generalizado o entendimento de haver inovações incrementais ou disruptivas, que podem ser de produto, serviço ou processo. O conceito de inovação é também muitas vezes associado a um elemento que se vai melhorando e que muitas vezes se transforma de novo sendo que a convicção de grande parte dos entrevistados vai no sentido de que a inovação, economicamente viável, tem de envolver soluções que melhorem a prestação dos cuidados de saúde. Este estudo demonstra, pela voz dos próprios agentes que promovem a inovação em saúde, que há ainda um caminho a percorrer para que, em Portugal, as diversas formas de inovação possam ser consideradas elementos estruturantes da prestação dos cuidados de saúde e, simultaneamente, atrativas como “investimento e subsequente fonte de receitas” para as instituições envolvidas. Para concluir será ainda de realçar a diferença entre instituições públicas e privadas, em que para as primeiras a ideia de singrar no mercado com inovações está limitada pela sua escassa autonomia, por exemplo na área da contratualização, o que as leva a perderem oportunidades de afirmar o sector público da saúde como gerador de valor económico. Isto conduz a que não haja formas sistemáticas de fazer essa ligação entre inovações desenvolvidas no sector público e o mercado privado que sejam vantajosas para todos, incluindo para quem beneficiaria de melhores cuidados de saúde. REFERÊNCIAS1. Thakur R, Hsu SH, Fontenot G. Innovation in healthcare: Issues and future trends. J Business Res. 2012;65:562-9. doi: 10.1016/j.jbusres. 2011.02.022.2. Breia da Fonseca FP, Pita Barros P, Bensabat Rendas A. Inovação em saúde por quem a pratica. Coimbra: Edições Almedina; 2022.
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