O objetivo desse estudo foi avaliar o estoque de necromassa em uma floresta não manejada e em uma floresta manejada comercialmente na Amazônia Central. A coleta de dados foi realizada nos municípios de Rio Preto da Eva e Itacoatiara, ambos no estado do Amazonas, Amazônia Central. Coletou-se os dados de árvores mortas em pé e troncos caídos com diâmetro mínimo de 10 cm. Foram feitas estimativas de volume, peso e carbono para a necromassa medida em campo, assim como a estimativa de carbono considerando os indivíduos mortos identificados em inventário florestal contínuo.
O objetivo deste estudo foi avaliar os impactos de médio prazo do manejo florestal na regeneração natural em floresta na Amazônia Central. O estudo foi conduzido na área de manejo da empresa Mil Madeiras Preciosas (Amazonas, Brasil). Foram utilizados inventários contínuos realizados em 41 parcelas permanentes distribuídas em três Unidades de Produção Anual (UPA), denominadas UPAs B, C e D, exploradas em 1996, 1997 e 1998, respectivamente. Em todas as unidades foram realizados inventários antes da exploração e nos anos de 2001 e 2014; para a UPA B houve um inventário adicional no ano de 1998. O nível de inclusão neste estudo foram árvores com diâmetro à altura do peito entre 5 cm e 14,9 cm. A análise de diversidade de espécies foi realizada considerando os índices de Shannon (H’) e Pielou (J).A análise de similaridade considerou o índice de Jaccard e análises de agrupamentos. As análises foram feitas para todas as espécies agrupadas e para grupo comercial de espécies. Foram amostrados um total de 8.090 indivíduos distribuídos em 244 espécies e 48 famílias. O H’ variou de 3,77 a 4,08; o J variou de 0,74 a 0,84. Houve diferença significativa entre H’ para o conjunto de todas as espécies nas UPAs B e D, 18 e 16 anos após exploração, respectivamente. Houve diferença significativa entre H’ de espécies comerciais em duas unidades (C e D), 17 e 18 anos após a exploração. Os índices de Jaccard variaram de 66,7% a 100,0%. As maiores diferenças para composição de espécies foram observadas entre os inventários pré-exploração e a última medição. A regeneração natural da floresta sob manejo florestal sofreu alterações na diversidade e composição de espécies no período de 16, 17 e 18 anos após a exploração.
Com o intuito de valorizar espécies amazônicas provenientes de plantios, o objetivo deste estudo foi avaliar o ajuste de modelos hipsométricos para altura individual total e comercial de árvores de Jatobá em plantios homogêneos com idades de 17 e 24 anos. Foi realizado um inventário 100% nos dois plantios, sendo coletadas a circunferência à altura do peito (CAP), a altura total (HT) e a altura comercial (HC) das árvores. Foram testados 16 modelos hipsométricos verificados na literatura especializada. Foram adotados como critérios de seleção do melhor modelo as seguintes variáveis: significância da estatística F da Análise de Variância (ANOVA) da regressão; coeficiente de determinação ajustado (R²aj.); erro padrão da estimativa (Syx%); análise gráfica dos resíduos. Foi realizado o teste Qui-Quadrado para avaliar se os valores estimados foram iguais aos valores observados. Uma maior homogeneidade de dados foi encontrada para o plantio de 17 anos. Todos os ajustes apresentaram significância ao nível de 1% de probabilidade. As melhores estimativas foram verificadas para altura total no plantio de 17 anos. Foi observada diferença significativa entre os valores estimados e observados de altura total para o plantio de 24 anos. O modelo hiperbólico foi o mais apropriado para estimativas tanto de altura total quanto de altura comercial.
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