O envelhecimento populacional representa um grande desafio para os serviços de saúde, devido ao estigma imputado à população idosa, que é destituída do seu papel social. Nesse sentido, faz-se necessário repensar as práticas de saúde voltadas a esse grupo, o que atravessa desde a formação profissional até a educação permanente do trabalhador da saúde. Práticas artísticas têm se mostrado potencializadoras da promoção de saúde, qualidade de vida e (re)inserção do idoso no meio social. Este artigo tem o objetivo de relatar a experiência de intervenção comunitária realizada por extensionistas, graduandos de seis cursos de saúde de uma universidade no estado da Bahia, com idosos da Universidade Aberta à Terceira Idade. Foram utilizadas ferramentas estratégicas que exploraram as competências mentais e sensoriais dos idosos. Observou-se que a arte, intricada ao compartilhamento de experiências intergeracionais, têm impacto positivo no estímulo à autoestima dos idosos, bem como na (re)construção do seu papel social.
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