Este trabalho apresenta o programa itinerante Museu em Movimento iniciado no ano de 2019 pelo Museu de Ciências da Terra (MCTer), instituição cultural localizada na cidade do Rio de Janeiro e gerida pelo Serviço Geológico do Brasil. A itinerância tem como propósito contribuir para a melhoria de condições de acesso à cultura e ao conhecimento geocientífico em diversas localidades e instituições no Estado do Rio de Janeiro e demais regiões do Brasil. Este artigo tem o objetivo de discutir algumas questões conceituais envolvidas no planejamento do Museu em Movimento, relacionadas à acessibilidade, versatilidade e interatividade e apresentar os recursos – materiais e humanos – envolvidos em toda a parte operacional das atividades. A acessibilidade é descrita ao longo do texto como um conceito entendido de maneira ampla e inclui estratégias voltadas para pessoas com deficiência e grupos em situação de vulnerabilidade social. A versatilidade é compreendida como uma flexibilidade logística, especialmente nas modalidades de transporte, sendo uma solução encontrada pelo museu para viabilizar ações em regiões com diferentes condições de acesso. A interatividade é caracterizada como a busca pelo diálogo com o público e reconhecimento dos diferentes discursos, sendo fundamentais para a ampliação das possibilidades de comunicação cientifica. Além disso, o trabalho reforça o papel da mediação humana no desenvolvimento das atividades itinerantes e descreve de que forma é feita a capacitação dos mediadores. Neste intento, são discutidas formas de criar estratégias de mediação que estimulem a descoberta científica e promovam o fascínio pela ciência. Como resultado, o trabalho descreve as diversas ações realizadas em escolas, instituições voltadas para pessoas com deficiência em diversos bairros, favelas e cidades do Estado do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, inclusive, no contexto da pandemia da Covid-19 causada pelo vírus Sars-CoV-2. Para finalizar, destaca-se que o Museu em Movimento vem desenvolvendo experiências mais equitativas e contribuindo para a abertura de novas portas durante o período de fechamento do museu.
First discovered in the Chinese province of Wuhan, in early December 2019, the infection by the new coronavirus led to a pandemic prompting the declaration of an International Public Health Emergency by the World Health Organization on the 30th of January 2020. In Portugal, the first cases date from the 3rd of March 2020 with more than 24 600 positive cases of the 247 000 suspected cases within only two months. Given the seriousness of the situation, a National State of Emergency was declared on the 18th of March and extended on April 2nd and 17th 2020. Consequently, and according to the official statement issued by NOVA Medical School in accordance with the previous statement from the NOVA University of Lisbon and the Council of Portuguese Medical Schools regarding the containment measures to be implemented, all clinical practise activities were suspended. In light of this reality, the senior year finalists revealed motivation in playing an active role during the outbreak, showing availability to collaborate with the local authorities and health professionals. A partnership was hence established with the José de Mello Saúde/CUF Health Unit, that supported this initiative by integrating students at the CUF Sintra Hospital (one of its COVID-free units) in administrative tasks under guidance and tutoring of Patrícia Mora, MD. The project started on the 31st of March 2020, with the students collaborating in case notifications on the platform of the National Epidemiological Surveillance System, an instrument that has been essential in collecting representative data for the elaboration of national response strategies, and later updating the internal database. This project contributed to significantly reduce the administrative burden of health professionals with appreciable gains in the availability of doctors and nurses for the assistance and provision of differentiated care and follow-up of clients with or without infection with the new coronavirus
many adults who learn a second language have a foreign accent to some extent. The misproduction of lexical stress (LS), which plays an important role in the prosodic structure of speech, contributes to the perception of a heavier foreign accent. Twenty-four Brazilian Portuguese (BP) speakers of English of four different selfreported levels underwent tests of production and perception of LS. This study aimed to describe how production and perception of lexical stress happen to BP speakers of four different self-reported levels. Acoustic data, as well as the percentage of scores in stress placement, were collected and compared to the production of a native speaker of American English (AmE). Syllable duration, total intensity, and relative intensity were the most important parameters used by the BP speakers to stress syllables. Hits in the perception task were greater than the production task, overall. Initially stressed words had the greatest hits in both production and perception. Overall, the BP speakers from this use, in AmE, the same acoustic parameters used in BP for signaling LS. The production, in regards of acoustic parameters use, gets closer to the native when the proficiency level increases. Cognate words were not relevant in the acoustic parameters choice of the speakers, but they were relevant for the stress position hits.Resumo: muitos adultos aprendizes de uma L2 possuem algum grau de sotaque. Contribui para esse sotaque a não adequada realização do acento tônico (AT), que tem papel preponderante para a estruturação prosódica da fala. 24 falantes do português brasileiro (PB) de quatro níveis autorreferidos de inglês americano (IA) participaram de testes de produção e percepção de AT. Os dados acústicos de produção dos participantes, assim como os escores na marcação da posição acentual foram coletados e comparados com um sujeito nativo. Os parâmetros acústicos de maior relevância para a realização do AT dos falantes do PB foram a duração, intensidade total e intensidade relativa das sílabas acentuadas. Os escores de percepção foram maiores do que os de produção, de modo geral. As palavras com acento inicial foram as que tiveram maior número de acertos tanto na produção quanto na percepção. Os falantes nativos do PB de todos os níveis empregam os mesmos parâmetros acústicos de acentuação da L1 no IA, sendo que estes tendem a se aproximar dos do nativo à medida em que o nível de inglês aumenta. O cognatismo não foi relevante para o uso dos parâmetros acústicos empregados na marcação do acento, mas influenciou os escores da posição acentual. Palavras-chave: sotaque estrangeiro; acento tônico; fonética acústica.
As produções orais de adultos em L2 são caracterizadas por algum grau de sotaque estrangeiro.Dentre as diversas características prosódicas, contribui para esse sotaque a não realização adequada do acento tônico (AT), que tem papel preponderante para a estruturação prosódica da fala. O português brasileiro (PB) possui padrão paroxítono predominante, enquanto o inglês americano (IA) possui acento inicial predominante. Essas divergências na natureza do AT nas duas línguas podem levar a erros na produção de falantes do PB no IA que vão além das distorções segmentais. 29 falantes do PB de quatro níveis de proficiência de IA participaram de testes de produção e percepção de AT. O corpus utilizado (BRENGLISH-STRESS) controlou para posição acentual e cognatismo da palavra. Os dados dos parâmetros acústicos de produção dos participantes, assim como os escores na marcação da posição acentual foram coletados e comparados com o controle de sujeitos nativos do IA. Os áudios dos falantes brasileiros também foram submetidos à análises de grau de sotaque pelos sujeitos nativos. O presente trabalha visa então estudar como se dá a realização do AT em inglês por falantes brasileiros de diversos níveis, buscando observar se há diferenças tanto na colocação correta do acento, quanto nas características acústicas das produções entre os níveis. Objetivou-se também tentar estabelecer uma relação entre produção e percepção do AT, tendo o IA como L2. Duração silábica e intensidade relativa foram os parâmetros mais utilizados tanto para falantes do PB quanto IA para a realização do AT. O cognatismo das palavras influenciou apenas a posição de acentuação e não a realização acústica das palavras. A percepção do AT foi mais fácil do que a percepção para todos os níveis, embora o mesmo não seja verdade quanto a discriminação entre níveis de acento primário e secundário.Palavras-chave: sotaque estrangeiro; fonética acústica; prosódia.
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