festas através da chamada luz negra, a UV B (280 a 315nm), que afeta a pele, produzindo eritema e pigmentação e contribuindo para a produção de Vit. D e a UV C (100 a 280 nm) que tem poder germicida (5) . A radiação UV C é absorvida pela camada de ozônio da atmosfera e a que consegue atravessá-la, é filtrada pela córnea. Os raios UV B são filtrados pelo cristalino e os UV A pela retina.Algumas substâncias podem tornar a pele e o olho mais sensíveis à radiação ultravioleta. Entre elas estão a tetraciclina, as sulfas, as fenotiazinas e o griseofulvin (5) . Pacientes em uso desses medicamentos devem evitar exposição prolongada ao sol e usar lentes de proteção. EFEITOS OCULARES DA EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO ULTRAVIOLETAOs raios ultravioleta atuam através de efeito químico, são insidiosos, havendo um período de latência de aproximadamente doze horas. Uma dose única forte ou pequenas exposições repetidas podem produzir o mesmo efeito (5) . Os sintomas e sinais mais comuns, determinados por uma exposição aguda, são hiperemia, lacrimejamento intenso, prurido, fotofobia, edema conjuntival e palpebral e dificuldade de adaptação ao escuro.Os efeitos a longo termo de uma exposição prolongada, não representam um risco maior de cegueira, entretanto, é recomendável, alguma forma especial de proteção para pessoas que desenvolvem atividades que as tornam particularmente expostas. As que trabalham no campo estão mais expostas e mesmo aquelas que vivem nas cidades, as paredes brancas e as superfícies de vidro podem aumentar a sua exposição. Existem determinadas atividades em que a utilização de lentes protetoras é quase obrigatória, sendo as mesmas particularmente importantes para os esquiadores, pescadores e profissionais da natação, uma vez que a neve reflete 85% dos raios UV, a água 20% e a areia 10%. A proporção de raios ultravioleta aumenta 10% a cada 1000 metros de aumento na altitude (6) . Técnicos de laboratório e fotógrafos que trabalham com UV artificial também necessitam de usar proteção.As crianças e os idosos são mais vulneráveis à radiação UV (1) . Nas primeiras, a pupila está mais dilatada e o olho ATUALIZAÇÃO CONTINUADA INTRODUÇÃOQuando o oftalmologista é procurado por um paciente, ele espera que o mesmo conheça as lentes de óculos da mesma forma que conhece os medicamentos para tratamento de glaucoma ou as indicações de qualquer procedimento cirúrgico oftalmológico. Portanto, é importante que o oftalmologista tenha um conhecimento amplo dos materiais das lentes de óculos, de suas qualidades e defeitos, bem como dos tratamentos que podem ser aplicados nas mesmas, tornando-as mais confortáveis, e principalmente, protegendo melhor a visão dos usuários.O espectro da radiação eletromagnética, por ordem de comprimento de onda, consiste de radiação gama, raios X, radiação ultravioleta, luz visível, radiação infravermelha, radar e rádio (1) . O comprimento de onda da luz visível varia de 380 a 760 nm, incluindo as cores violeta, azul, verde, amarela e vermelha. RADIAÇÃO ULTRAVIOLETAA radiação ultravioleta (UV), oriunda do sol, ...
INTRODUÇÃOA ceratite fúngica é um problema oftalmológico importante em várias partes do mundo. Muitos casos podem progredir para infecção fulminante e alguns pacientes tornam-se cegos a despeito do tratamento agressivo. A sua prevalência é maior nas regiões de clima quente 1 e geralmente está associada com traumatismo, doença corneana pré-existente, uso de esterói-des e antibióticos ou de lentes de contato 2 . Apesar do progresso no diagnóstico e tratamento, a ceratite fúngica continua sendo um desafio para os oftalmologistas.Os fungos nutrem-se de matéria orgânica morta (saprofíticos) e viva (parasitários) e suas células possuem vida independente não se reunindo para formar tecidos verdadeiros 3 . Quanto ao seu aspecto em cultivo, são classificados em filamentosos e leveduriformes, mas alguns deles podem apresentar dimorfismo em cultura.Os fungos filamentosos são microorganismos multicelulares que produzem hifas septadas ou não septadas. Os fungos septados filamentosos podem ser pigmentados ou dematiáceos e não pigmentados ou hialinos 3 . Fungos com hifas não septadas pertecem ao grupo dos Zigomicetos e incluem Mucor spp, Rhizopus spp e Absidia spp, entre outros. Os principais fungos filamentosos pigmentados são: Curvularia spp, Alternaria spp, Dreschslera spp, Cladosporium spp, e Phialophora spp. Entre os não-pigmentados destacamse Fusarium spp, Aspergillus spp, Acremonium spp, e Penicilium spp. As colônias filamentosas podem ser algodonosas, aveludadas ou pulverulentas; ao conjunto de hifas dá-se o nome de micélio. A maioria dos casos de ceratite fúngica, em todo o mundo, é causada por fungos filamentosos septados não pigmentados.Os fungos leveduriformes são microorganismos unicelulares e apresentam-se como células esféricas ou ovais, crescem por brotamento e o aspecto morfológico e características fisiológicas são os elementos mais importantes na sua identificação. A Candida spp, é o principal representante deste grupo.Os principais dimórficos são Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatitides, Paracoccidioides braziliensis e Sporothrix schenckii 3 . Estes fungos formam micélios quando crescem a 25º C e leveduras quando crescem a 37º C 1 . EPIDEMIOLOGIA E ETIOLOGIAFungos são microorganismos largamente encontrados na natureza. Seus esporos produzidos em grande número estão amplamente disseminados e são muito resistentes, tendo grande capacidade de germinar e subexistir em muitos substratos orgânicos 4 .O ambiente domiciliar tem sido pesquisado quanto à presença de fungos e um estudo em Oklahoma 5 identificou 44 gêneros, sendo os tipos predominantes Alternaria, Hormodendrum, Pullularia, Penicillium e Epicoccum. Outros estudos têm confirmado a capacidade de fungos filamentosos sobreviverem na natureza a despeito de temperaturas intensamente baixas 6 .A grande variedade de fungos presentes no meio ambiente e a sua ocasional recuperação de córneas humanas tem causado alguma confusão na literatura científica. Tem sido difícil para oftalmologistas, atuando individualmente, acumular uma grande experiência em cerat...
In infectious keratitis with perforation or impending perforation that did not respond to conservative clinical therapy, therapeutic penetrating keratoplasty must be considered an alternative to eradicate infection and restore the ocular integrity.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.