ResumoO objetivo do estudo foi avaliar a qualidade microbiológica da água potável e de diferentes marcas de águas minerais comerciais destinadas ao abastecimento público da cidade e de poços de diversas localidades da cidade de Marília, quanto a presença de coliformes totais e fecais. Foram analisadas amostras de cada tipo (mineral e de abastecimento), com base na determinação da presença de coliformes totais e fecais por meio da técnica do Colilert em cartela. Os resultados revelaram que uma amostra de água mineral e uma de abastecimento público apresentaram contaminação com bactéria do grupo coliforme total, 1 bactéria/100 ml de água. Nenhuma das amostras de água apresentou contaminação por coliformes fecais. Abstract INTRODUÇÃOO "Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater" define o grupo coliforme como: "todas as bactérias aeróbias ou anaeróbias facultativas, gram negativas, não esporuladas e na forma de bastonete", as quais fermentam a lactose com formação de gás dentro de 48h a 35 º C. Neste grupo incluem-se organismos que diferem nas características bioquímicas, sorológicas e no seu habitat. Podem ser classif icadas em: Escherichia, Aerobacter, Citrobacter, Klebsiela e outros gêneros que quase nunca aparecem em fezes como a Serratia. 2 Estudos realizados pelo Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco-ITEP (1993), para avaliar a potabilidade e traçar um perfil higiênico-sanitário da água consumida em residências, empresas e hospitais da cidade, mostraram que nas empresas, apenas 36% foram consideradas satisfatórias. Os maiores ín-dices de contaminação foram de bactérias do grupo Coliformes totais (64%), seguido de Pseudomonas
A utilização de medicamentos pelos idosos torna-se ainda mais problemática quando se trata da automedicação. Embora essa prática seja comum no mundo todo, as causalidades são diversas, visto que as variáveis socioculturais influenciam essa prática. Dados epidemiológicos do Brasil mostram que 80 milhões de pessoas têm o hábito de se automedicar, e os idosos fazem parte dessa estatística. Este estudo tem como objetivo analisar o perfil sociodemográfico de idosos que utilizam plano de saúde suplementar e automedicação. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, no qual foram entrevistados 239 idosos usuários de plano de saúde suplementar utilizando-se um questionário previamente estruturado. Os dados foram transcritos para o software SPSS versão 17 e as análises inferenciais foram realizadas pelo teste de qui-quadrado de Pearson ou pelo teste exato de Fisher. Observou-se que 53,9% (125) dos entrevistados realizaram automedicação. Os homens e os idosos que vivem sozinhos tendem a fazer uso de automedicação em maior proporção. Os medicamentos mais utilizados dessa forma são a dipirona sódica, sozinha 15,8% (21) ou em associação 24,8% (33), seguida do paracetamol 10,5% (14), dos fitoterápicos 9% (12), vitaminas 6,8% (9) e nimesulida, utilizada por 6% dos idosos. Os dados indicam que esses idosos apresentam padrão de automedicação que se aproxima dos dados encontrados em outros estudos. Considera-se importante maior investimento em estratégias educativas como forma de evitar o uso de automedicação. Palavras-chave: Automedicação. Saúde suplementar. Idoso. Uso de medicamentos.
Objective: To analyze the socio-demographic and pharmacotherapeutic profiles of elderly users of a private health plan. Method: A cross-sectional and descriptive study was conducted with 239 elderly users of a private health plan in a medium-size city in the state of São Paulo, Brazil. A structured questionnaire was used for data collection and absolute and relative frequencies were obtained. The pharmacotherapeutic survey estimated the prevalence and average number of medicines used in the 15 days prior to the interview, as well as adherence to treatment. Results: Of the respondents, 79% were female, with a mean age of 73 years. The main health problems reported were: arterial hypertension, rheumatism/ arthritis, dyslipidemia and diabetes. A total of 97.1% of the elderly persons used medicine, and the most frequently used classes were for the cardiovascular and digestive systems. An average of 5.9 drugs/elderly person were used and 62.8% of the sample were undergoing polymedication. A total of 11.7% of the sample used medications that were unsuitable for the elderly, 51% had average adherence to medication and 12.1% had poor adherence. Conclusions: The majority of elderly people in the sample were female, lived with relatives and had a higher-level education. Despite the use of polymedication and the presence of multiple comorbidities, the percentage of elderly persons with low adherence to treatment was lower than that found in other studies. A high level of education and purchasing power, which facilitated the access to medication of the elderly patients under study, may be important predictors of adherence to treatment. The results support maintaining a model of care for the elderly centered on the treatment of diseases and pharmacotherapy.
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