RESUMO -O escoamento multifásico em dutos e canais é de extrema importância na indústria do petróleo, envolvendo desde operações de exploração até de transporte. A complexidade deste tipo de problema consiste em se descrever a movimentação da interface e a fluidodinâmica das fases. O escoamento de óleo e água, através de um canal de seção constante, produz uma interface líquido-líquido. O comportamento dessa interface é analisado com o emprego do método Level Set e das equações de Navier-Stokes e da continuidade, segundo um esquema de elementos finitos implementado no software COMSOL Multiphysics 4.3b. Três geometrias foram consideradas, avaliando-se: a influência da velocidade de injeção, a perturbação causada pela presença de uma placa de orifício, o efeito da proporção dos fluidos no domínio e os padrões de escoamento resultantes. O modelo reproduziu comportamentos análogos aos apresentados por outros autores, observando-se escoamentos dos seguintes tipos: ondas rolantes, estratificado liso e ondulado.
INTRODUÇÃOO escoamento multifásico em dutos e canais são comuns na indústria de petróleo, principalmente na extração e transporte em oleodutos. A complexidade deste tipo de escoamento é inerente à diversidade de arranjos espaciais que as fases podem apresentar (AL-WAHAIBI et al, 2012;Xu, X.-X, 2007).As características onde ocorre o escoamento, sejam elas condições operacionais, geométricas e propriedades físicas das fases combinadas, determinam certas classes de configurações interfaciais, normalmente denominadas regime ou padrão de escoamento multifásico (Paiva, 2011).É desejável conhecer o tipo de escoamento em determinado sistema, para, desta forma, adaptar o sistema e minimizar o impacto causado pela ocorrência de problemas decorrentes do escoamento multifásico.
MODELAGEM E SIMULAÇÃOA modelagem e simulação do escoamento multifásico foi realizada com o emprego do software COMSOL Multiphysics 4.3b. O método Level Set, que é capaz de tratar eficazmente Área temática: Simulação, Otimização e Controle de Processos 1
A fenda do gozo: uma leitura de O caderno rosa de Lori Lamby (1990), de Hilda Hilst, por meio da obra O prazer do texto (1973), de Roland Barthes Versão corrigida São Paulo 2023 XXXII Por que me fiz poeta? Porque tu, morte, minha irmã, No instante, no centro De tudo o que vejo. No mais que perfeito No veio, no gozo Colada entre mim e o outro. No fosso No nó de um ínfimo laço No hausto No fogo, na minha hora fria. Me fiz poeta Porque à minha volta Na humana ideia de um deus que não conheço, A ti, morte, minha irmã, Te vejo.
O artigo em questão se propõe a analisar O caderno rosa de Lori Lamby (1990), de Hilda Hilst, sob a luz das noções barthesianas presentes na obra O prazer do texto (1973). Mais especificamente, trabalharemos a noção de jouissance (gozo), a fim de verificar a hipótese de que a obra hilstiana se caracterizaria no que Barthes chamou de texte de jouissance (texto de gozo). A porosidade entre os seminários de Lacan e Barthes nos anos 1970 convoca-nos a nos debruçarmos sobre o conceito de gozo para Lacan e também sobre os seus primeiros contornos na obra freudiana. Finalmente, refletiremos sobre como o gozo se configura no texto de Hilst, de modo a questionar de que forma a linguagem erótica/pornográfica de que se utiliza corrobora para a potência da transgressão que visa inaugurar com a obra em questão. A proposta será arregimentada com os pressupostos teóricos de Sigmund Freud, Jacques Lacan, Georges Bataille, Eliane Robert Moraes, Alcir Pécora, Lúcia Castello Branco, entre outros. A pesquisa pretende-se, portanto, como uma contribuição aos estudos hilstianos e barthesianos no Brasil e na América Latina, revisitando suas obras e suscitando novas (e plurais) leituras acerca desses autores.
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