do Federal (ILB). Desde 2007, pesquisadores dessas instituições organizaram três seminários internacionais ("Pensamento e ação política", em 2007; "Vinte anos da Constituição brasileira", em 2008; e "Desafios da consolidação democrática na Amé-rica Latina", em 2013) e três livros contendo os artigos produzidos para as palestras apresentadas.Os eventos e as publicações decorrentes -com a participação de especialistas nacionais e internacionais, acadêmicos e políticos -discutem temas relativos à teorização e ao exercício da política contemporânea. Mais importante: representam a abertura da academia e do parlamento brasileiros para a troca de saberes e experiên cias associada a uma agenda interinstitucional de pesquisa e debate no campo das ciências sociais e da ciência política. Tal empreendimento é norteado por abordagens com perspectivas comparadas e interdisciplinares, no âmbito tanto dos trabalhos individuais como do conjunto das produções envolvidas. Está-se, pois, diante de uma agenda que permite a gratificante observação de interfaces e continuidades entre as várias etapas, abrindo possibilidades futuras que se desdobram com a inclusão de novas temáticas relacionadas, estimulando o prosseguimento da iniciativa.Este dossiê é o produto direto do último desses seminários, realizado em Brasília de 11 a 13 de junho de 2013. O programa desse simpósio compreendeu temas que vão desde a democracia no século XXI a estratégias de integração na América Latina, passando pela democracia parlamentar, a pluralidade da representação política e as inovações dos mecanismos democráticos. O dossiê se propõe, pois, a contri-
Enfoco políticas, estratégias e mecanismos de representação e participação da sociedade civil em instâncias e processos decisórios e consultivos promovidos por organismos internacionais de cooperação sobre políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento. As análises são baseadas em pesquisa direta e têm como objeto as inter-relações de conjuntos de atores: redes, movimentos sociais e outras formas coletivas de articulação e associação de organizações da sociedade civil brasileiras e diversas agências de cooperação multilateral. Viso a contribuir para discussões sobre novas forças sociais, novas estruturações de poder e novos espaços públicos de governança, participação e cidadania na contemporaneidade - internacionais, transnacionais e globais. Ao mesmo tempo, também para discussões sobre a capacidade e os limites da capacidade de adaptação e mudança de grandes instituições burocráticas modernas, que atuam como centros de governança global face ao fortalecimento de determinados atores da sociedade civil e às suas estratégias para a atuação em campos políticos internacionais-globais. Aponto algumas características das ações das redes de organizações da sociedade civil, por meio da diplomacia civil, que implicam em novas problemáticas relativas à democracia e ao papel dos Estados nacionais em âmbito internacional-global.
Neste artigo, escrito para apresentar o dossiê “Crise, discursos políticos e projetos de mudança” social, os organizadores procuram construir os marcos teórico-metodológicos dentro dos quais os demais artigos devem ser lidos. O trabalho começa fazendo a diferenciação entre Análise de Discurso – a perspectiva teórico-metodológica adotada no projeto – e Análise de Conteúdo, e a consequente distinção discurso e texto. Em seguida, busca desconstruir o discurso segundo o qual há uma relação direta e não mediada entre as palavras e as coisas, desnudando, portanto, a impossibilidade de uma análise objetiva. Ato contínuo, procurar mostrar a centralidade do discurso nas relações de poder, na formação de hegemonias e na resistência a elas. Por último, ainda que reconheça, portanto, o caráter eminentemente político de todo e qualquer discurso e sua consequente e necessária vinculação a diferentes projetos sociais, o artigo procura definir e caracterizar diversos gêneros discursivos: o político, o jurídico e o midiático.
Apresenta-se uma revisãodas abordagensde Acosta sobre o neoliberalismo e o pós-neoliberalismo no Equador ena América Latina. Acosta contribui para o debate sobre o extrativismo na expansão do capitalismo mundialesob o neoliberalismo. Observa-se como as estruturas e as dinâmicas da arquitetura financeira internacional são centrais na operacionalização do capitalismo neoliberal e mantêm o extrativismo estratégico na reprodução da geopolítica Norte-Sul. Enfoca-se a análise de Acosta sobre a experiência do Equador, as ambiguidades, os limites e os desafios para mudanças estruturais que viabilizem a ruptura e a superação do neoliberalismo e do extrativismo.Identificam-se as principais tendências do pós-neoliberalismo e duas alternativas concebidas por Acostapara um paradigma contra-hegemônico e antisistêmico: a reforma da arquitetura financeira internacional e o BuenVivir.
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