O objetivo desta pesquisa é descrever o perfil epidemiológico de crianças nascidas de mães HIV positivas, atendidas na Unidade de Referência Materno-Infantil e do Adolescente (UREMIA), em Belém-Pará no ano de 2015. Estudo descritivo transversal, com análise dos fatores que descrevem o cenário de nascimento de 125 crianças de mães HIV positivas. Utilizaram-se os testes G (Aderência) e Qui-quadrado para a análise estatística (p≤0,05). Do total de 125, 96% das mães realizaram pré-natal com duas a seis consultas e grande parte descobriu o HIV durante a gestação (39%) ou no parto (14%), e, 75% fizeram o uso de antirretrovirais (AZT) após o diagnóstico da infecção. Apenas 6% das crianças possuem HIV, 6% não usaram AZT e 5% amamentaram. Assim, as mães deste estudo são da zona urbana, realizaram o pré-natal e fizeram uso precoce do AZT, quanto aos lactentes nasceram de parto normal, fizeram uso do AZT podendo contribuir para baixa transmissão vertical.
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