Purpose: this study aimed to analyze significant effects of language activities on elderly people´s autonomy and social participation. Methods: it is an intervention research report, based on a dialogical discourse perspective, developed in two stages. In the first, a speech-language intervention involving written and oral practices about life stories was carried out with six elderly participants. In the second, a semi-structured interview was applied with these participants based on questions that addressed the aims of the study. Results: the participants were all females, aged between 61 and 90 years old. Their statements indicated that, through dialogical practices, they were able to increase their social participation, autonomy and self-esteem; they were also able to deconstruct stigmatizing social standards imposed to elderly people. Final Considerations: dialogical practices among the elderly can help promote active aging and overcome negative conceptions about elderly people, as proposed by the World Health Organization and the National Health Care Policy for the Elderly, which confirm that elderly people contribute to social development.
Purpose: to understand the effects that dialogical practices can have on the social participation and autonomy of people over 60 years old, as well as the way they face their own aging. Methods: this qualitative study was based on the dialogical discourse analysis, which considers language as the practice that organizes and signifies human actions. Thus, after dialogical practices developed during weekly meetings of 90 minutes, focused on oral, reading and writing activities related to elderly people´s life stories, the aged participants responded to a semi-structured interview. Results: the results allowed verifying that dialogical activities had positive effects on elderly people´s social participation and autonomy, so, they could have: a) more confidence and freedom to use the language; b) strength and reassurance to make decisions; c) more possibility to cope with aging; d) enhancement of their self-esteem and self-worth. Conclusion: it can be concluded that activities based on dialogical practices can promote an active, participatory aging, with a better quality of life.
RESUMO A Síndrome de Treacher Collins ou Disostose Mandibulofacial é decorrente de mutações genéticas e caracterizada por malformações craniofaciais. Crianças com essa síndrome podem apresentar dificuldades cognitivas, linguísticas e psicomotoras. São raras as publicações que discorrem sobre a complexidade de seus aspectos terapêuticos, especialmente, voltados à evolução clínica vinculada à linguagem. O presente estudo objetiva analisar o processo terapêutico voltado à oralidade de um menino com essa síndrome, considerando a natureza dialógica da linguagem. Trata-se de um estudo de caso longitudinal e prospectivo, realizado em uma clínica-escola de uma Universidade, situada no sul do Brasil, durante quatro anos, desde 2012 até 2016. Os dados foram coletados a partir de gravações semanais do paciente em interação com os seus terapeutas, sendo, também, considerados os registros arquivados em seu prontuário. Os resultados indicam que a criança apresentou evolução no que se refere à apropriação da linguagem oral. Apesar das dificuldades na produção vocal e na articulação de fonemas, decorrentes de alterações craniofaciais próprias da síndrome em questão, as atividades dialógicas estabelecidas entre o menino, seus terapeutas e sua família, propiciaram mudanças gradativas no seu posicionamento em relação ao outro e à linguagem. Inicialmente, ele fazia uso de gestos, mímicas faciais, apontamentos, os quais eram compreendidos apenas pelas pessoas que faziam parte do seu cotidiano. Atualmente, além dos recursos gestuais, ele passou a usar a oralidade para participar de práticas interativas, indicando mais autonomia para interagir com seus interlocutores.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
Introdução: A Participação Social, a Autonomia e a Independência são considerados pilares no âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, capazes de sustentar a Qualidade de Vida da população que envelhece. A atuação fonoaudiológica voltada à promoção da saúde e à integração social deve considerar as singularidades dos sujeitos e suas histórias de vida. Objetivo: analisar aspectos relacionados à QV e as condições de saúde fonoaudiológica, na singular perspectiva de idosos que buscam atendimento clínico na área da Fonoaudiologia. Método: Participaram do estudo, vinte e uma pessoas idosas que buscavam atendimento fonoaudiológico, em uma clínica-escola, situada no Paraná. A coleta de dados ocorreu por meio de aplicação de questionário sobre o perfil sociodemográfico dos participantes e entrevista semiestruturada. Tal instrumento enfocou questões a respeito da opinião dos idosos sobre suas condições de saúde e qualidade de vida. Os dados constituídos pelo material linguístico-discursivo produzidos pelos participantes foram organizados e tratados por meio da Análise do Conteúdo. Resultados: os participantes apresentaram idades entre 61 e 84 anos, sendo a maioria formada por mulheres casadas, com escolaridade compatível com o ensino fundamental e com renda de até um salário mínimo. A principal queixa que apresentam vincula-se à perda auditiva. Entretanto, além de tal perda, atrelam o zumbido e dificuldades na deglutição como aspectos que intervêm negativamente na qualidade de vida, na medida em que prejudicam as relações interpessoais. Conclusão: para além de questões orgânicas, é necessário que o fonoaudiólogo considere o posicionamento do idosos, contribuindo para que se mantenham integrados à família e na comunidade em que estão inseridos. Além disso, esse profissional pode promover a participação ativa dos idosos na promoção da própria qualidade de vida.
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