A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), consiste em uma desordem caracterizada por períodos de apneia e/ou hipopneia obstrutivas, causadas por colapso repetitivo das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono, a qual cursa com repercussões pulmonares, cardiovasculares e neuropsicológicas. Apesar de complexa, a fisiopatologia da AOS elucida as causas e as consequências da patologia. Sabe-se que o mecanismo fisiopatológico advém de alterações na fisiologia do sono do paciente, sendo que, é principalmente durante o sono REM que a AOS ocorre, devido à maior facilidade de oclusão das VAS pela atonia muscular. Em virtude da variedade etiológica da AOS, a epidemiologia é bastante variada, apesar de sua alta prevalência, e depende de diversos fatores, os quais são caracterizados como reversíveis ou não. Acerca do quadro clínico, classicamente, os pacientes cursam com períodos de apneia durante o sono, o que repercute em um sono não reparador e uma sonolência diurna excessiva, além de outras consequências. No que tange ao diagnóstico, a história clínica é fortemente sugestiva, sendo que o diagnóstico definitivo advém da polissonografia, considerada como método padrão-ouro. O diagnóstico diferencial é imprescindível, uma vez que outras patologias com apresentações semelhantes devem ser descartadas, no intuito de se estabelecer o tratamento correto e eficaz. O manejo terapêutico é multidisciplinar, individualizado e estabelecido de acordo com a gravidade, os fatores de risco e a adesão ao tratamento. Tal manejo pode ser realizado de forma conservadora, com pressão positiva nas vias aéreas ou intervencionista.
A otite média (OM) é uma doença caracterizada por um processo inflamatório de etiologia infecciosa no ouvido médio. Apesar de sua possível origem viral, em mais de 90% dos casos uma infecção bacteriana está presente. O diagnóstico é eminentemente clínico e o tratamento consiste, principalmente, na erradicação do agente infeccioso e na administração de remédios para amenização dos sinais e sintomas da doença. Outrossim, quando não devidamente identificada e tratada, a OM pode evoluir para sérias complicações, como a perda auditiva. Devido ao seu maior acometimento na faixa pediátrica, o diagnóstico é muitas vezes dificultado pela escassez de informações na anamnese, já que em muitas ocasiões há impossibilidade da verbalização das queixas presentes pelo paciente. Outrossim, devido à dificuldade diagnóstica, é comum a prescrição de antibióticos de maneira empírica, sem a certeza diagnóstica da doença, o que leva ao uso indevido desses fármacos com consequente indução a seleção de bactérias multirresistentes. Dessa maneira, novas ferramentas diagnósticas facilitariam uma maior assertividade em relação ao manejo da doença e permitiriam a resolução deste problema. Ademais, devido ao seu caráter recorrente, a vacinação surge como medida eficaz na profilaxia do desenvolvimento de OM e na redução de sua recorrência, constituindo ferramenta extremamente importante como medida de saúde pública.
Objetivos: Embasar na literatura a correlação existente na prática de exercícios físicos de alta potência praticadas por atletas e a incidência de fibrilação atrial. Métodos: Revisão integrativa com artigos selecionados nas bases de dados Pubmed, Scielo, Medline e Lilacs publicados entre os anos de 2011 e 2021, com ensaios e estudos clínicos, além de estudos observacionais. Os descritores utilizados foram: (athletes) AND (atrial fibrillation). Resultados: Alguns estudos apontaram uma baixa incidência de fibrilação atrial entre atletas de elite. Enquanto outros constataram que o treinamento de alta intensidade de atletas competitivos está relacionado a um maior risco de fibrilação atrial, principalmente homens saudáveis de meia idade, quando possuem uma frequência cardíaca menor que 100 bpm. Considerações finais: A Fibrilação atrial em atletas tem uma incidência maior em atletas do sexo masculino e mais velhos que realizam treinos de alta intensidade, visto que possuem como potenciais indutores o remodelamento cardíaco, a inflamação e a fibrose.
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