Objetivou-se identificar as implicações para o cotidiano de adolescentes com doença renal crônica em hemodiálise na produção científica. Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, incluindo teses e dissertações nacionais. A busca dos dados foi realizada em março de 2021 no Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), buscando-se a partir das palavras: adolescen* AND “insuficiência renal”, com 89 registros, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 7 produções científicas foram analisadas. Verificou-se que, quanto a área de concentração, predominou a enfermagem, posteriormente a psicologia, seguido da saúde pública. As principais implicações encontradas nos estudos foram as dificuldades dos adolescentes em tratamento hemodialítico com seus pares e grupos sociais, as dificuldades na rotina escolar, a dependência desses adolescentes com suas famílias e as mudanças físicas ocasionadas pela doença e tratamento. Conclui-se que é necessário buscar estratégias que minimizem os desgastes resultantes do tratamento e doença, e as possíveis complicações para a vida dos adolescentes, como grupos de apoio e acompanhamento multiprofissional, visando o bem estar do adolescente. Destaca-se a relevância de investimentos em estudos voltados para esse público especificamente, uma vez que essa fase é permeada por mudanças significativas na vida dos adolescentes, que ainda estão se adaptando às mudanças relacionadas com as demandas da doença renal crônica.
Objetivo: identificar evidências científicas acerca dos fatores potenciais para o desenvolvimento de doença renal crônica em adolescentes e jovens. Método: revisão integrativa, utilizando uma ficha de seleção para extração dos dados das pesquisas nas bases de dados: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, National Library of Medicine e Web Of Science, acessada via portal Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, no período de agosto de 2021, o que incluiu 12 artigos. A análise dos resultados da revisão ocorreu a partir da síntese de cada estudo primário. Resultados: as evidências científicas apontaram, como fatores potenciais para o desenvolvimento de doença renal crônica em adolescentes e jovens, as doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, obesidade, e os fatores de risco, como uso de analgésicos, sobrepeso, baixo peso ao nascer e prematuridade. Conclusão: concluiu-se que é necessário um acompanhamento, a partir de estratégias coletivas ou individuais de educação em saúde, desses adolescentes, jovens e suas famílias, pois as doenças crônicas e fatores de risco podem ser prevenidos ou controlados.
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