O estudo teve como objetivo investigar as principais demandas para uso dos aparelhos celulares no ambiente de trabalho, o conhecimento quanto à contaminação desses aparelhos, bem como identificar a frequência e o perfil microbiológico da contaminação dos celulares de profissionais de saúde atuantes no setor de terapia intensiva pediátrica. Trata-se de um estudo transversal realizado em março de 2020 no setor de terapia intensiva pediátrica de um Hospital Universitário do norte do Paraná. A amostra do estudo foi composta por 12 profissionais de saúde e seus respectivos celulares. Do total da amostra, todos afirmaram utilizar o celular no ambiente de trabalho, ter conhecimento quanto ao potencial de contaminação destes aparelhos por microrganismos e sua consequente colaboração na transmissão de patógenos no ambiente hospitalar. Dentre os profissionais, 66,7% afirmam que higienizam as mãos após o uso do celular, 83,3% asseguram ter o hábito de higienizar o celular e 66,7% afirmam higienizar o celular quando deixam o ambiente de trabalho. Dentre os celulares analisados microbiologicamente, 66,7% apresentavam contaminação por bactérias Gram-positivas. Estes resultados indicam a necessidade de instituir protocolos que estimulem a desinfecção dos celulares pelos profissionais de saúde durante a jornada laboral, bem como a promoção de ações que conscientizem esta população, visto que esta tecnologia se transformou em ferramenta complementar ao trabalho.
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