Com objetivo de diagnosticar a deterioração socioeconômica, ambiental e avaliar as características morfométricas da microbacia do Córrego Alegria, visitou-se a área de estudo, aplicando-se questionários numa amostra da população local. A deterioração social (S) é de 46 %, considerado médio, pois o nível de escolaridade, alimentação e as condições de trabalho são bons na região. Para o fator econômico (E) obteve-se 48 %, valor elevado, pois as propriedades são de média a alta produtividade, com renda média variando de 5 a 15 salários mínimos, além de contar com assistência técnica e ser cooperados. Para o fator tecnológico (T) obteve-se 32 %, valor baixo, devido ao tipo de exploração local. Para o fator sócio-econômico (S+E+T) obteve-se 44 %, considerado alto, que deveria limitar as condições de vida do produtor, porém isto não é observado. A deterioração ambiental calculada é de 15%, abaixo do esperado, sendo este valor justificado pela constante fiscalização e investimentos na recuperação da área, principalmente após o acidente ferroviário ocorrido em junho de 2003. A microbacia tem uma forma mais alongada, sendo comprovado pelo Ic de 060, Kc de 0,98 e Kf de 0,15, além da Dd de 1,10 km/km² e a declividade da bacia de 1,20%. Estes valores associados mostram uma área sem problemas de enchentes e erosões ao longo do Córrego. Os índices obtidos ainda não demonstram uma deterioração ambiental elevada.