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Introdução. A esclerose múltipla teve sua história natural modificada a partir dos anos 90 com a introdução dos imunomoduladores em seu tratamento. Vinte anos depois, se consolidou em nosso meio o natalizumabe, um inibidor seletivo de moléculas de adesão. Relatar a experiência dos autores com esse medicamento é o que objetiva este trabalho. Método. Revisados os prontuários dos pacientes que faziam tratamento com o natalizumabe no Hospital de Base do Distrito Federal e, para resposta terapêutica, foram feitas avaliações clínica e radiológica de cortes axiais das imagens de ressonância magnética de encéfalo. Resultados. Foram incluídos 23 pacientes, com a média etária de 41,2 anos, dos quais 18 foram do sexo feminino. Quanto aos sinais e sintomas iniciais da doença, os de origem piramidal foram prevalentes e surgiram em doentes com idade média de 28,8 anos. O tempo médio de uso do natalizumabe foi 17,8 meses e, em vigência desse tratamento, não houve sequer um surto clínico. Avaliadas as imagens por ressonâncias magnéticas de dezessete doentes, realizadas após doze meses de tratamento regular com a droga em questão. Desses pacientes, treze não apresentaram progressão ao exame radiológico. Nenhum indivíduo apresentou lesão sugestiva de leucoencefalopatia multifocal progressiva. A pesquisa do vírus JC ou vírus John Cunningham foi seropositiva em 56,5% dos casos. Conclusão. O perfil clinicoepidemiológico dos pacientes tratados no Hospital de Base do DF se assemelha ao encontrado na literatura. Pela observação dos autores, o tratamento com o natalizumabe foi eficaz no controle da progressão de doença em 68,8% dos pacientes, assim como o tratamento foi avaliado como positivo por 88,2% deles. Palavras-chave. Esclerose múltipla; tratamento; natalizumabe; resposta terapêutica.
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