Background:The number of people living with dementia (PWD) is increasing worldwide, corresponding with an increasing number of caregivers for PWD. This study aims to identify and describe the literature surrounding the needs of caregivers of PWD and the solutions identified to meet these needs.Method:A literature search was performed in: PsycInfo, Medline, CINAHL, SCIELO and LILACS, January 2007–January 2018. Two independent reviewers evaluated 1,661 abstracts, and full-text screening was subsequently performed for 55 articles. The scoping review consisted of 31 studies, which were evaluated according to sociodemographic characteristics, methodological approach, and caregiver’s experiences, realities, and needs. To help extract and organize reported caregiver needs, we used the C.A.R.E. Tool as a guiding framework.Results:Thirty-one studies were identified. The most common needs were related to personal health (58% emotional health; 32% physical health) and receiving help from others (55%). Solutions from the articles reviewed primarily concerned information gaps (55%) and the education/learning needs of caregivers (52%).Conclusion:This review identified the needs of caregivers of PWD. Caregivers’ personal health emerged as a key area of need, while provision of information was identified as a key area of support. Future studies should explore the changes that occur in needs over the caregiving trajectory and consider comparing caregivers’ needs across different countries.
RESUMOCuidar de um idoso dependente requer aprender informações e desenvolver habilidades, incluindo as habilidades sociais. Faz-se necessário, então, um instrumento para medir essas habilidades de cuidadores de idosos familiares. O objetivo geral do presente trabalho foi construir o Inventário de Habilidades Sociais para Cuidadores familiares de Idosos (IHS-CI). Foram realizados dois estudos:(1) avaliação semântica e de conteúdo do IHS-CI e (2) análise de evidências da estrutura interna e precisão do IHS-CI. No Estudo 1, especialistas aprovaram 31 itens da versão inicial do instrumento. No Estudo 2, o IHS-CI foi aplicado em 205 cuidadores. Com base na análise fatorial exploratória, a melhor estrutura foi: expressividade emocional (α=0,87), comunicação assertiva (α=0,79) e busca por informação (α=0,60). A confiabilidade interna global do instrumento (α=0,89) foi excelente. Ainda são necessários estudos para ampliar as evidências de validade do IHS-CI. Palavras-chave: habilidades sociais; cuidadores; idosos; estresse; avaliação psicológica. ABSTRACT -Social Skills Inventory for Caregivers of Elderly People (IHS CI): Evidence of validityCaring for a dependent elderly relative requires learning information and developing skills, including social skills. As such, an instrument for measuring social skills of family caregivers is needed. The aim of this research was to construct a Social Skills Inventory for family Caregivers of the Elderly (IHS CI). Two studies were conducted: (1) a semantic and content analysis of the IHS IC and (2) an analysis of the internal structure and precision of the IHS CI. In Study 1, experts approved 31 items of the initial version of the instrument. In Study 2, the IHS CI was answered by 205 caregivers. Based on an exploratory factor analysis, the best structure was: emotional expressiveness (α=0,87), assertive communication (α=0,79) and information seeking (α=0,60). The internal reliability of the instrument was excellent (α=0,89). Further studies are needed, in order to obtain additional evidence about the validity of the IHS CI. RESUMEN -Inventario de Habilidades Sociales para cuidadores de ancianos (IHS-CI): validez de evidenciaCuidar de un anciano dependiente requiere aprender información y desarrollar habilidades, incluyendo las habilidades sociales. Por esto, es necesario tener un instrumento para medir esas habilidades de cuidadores de ancianos familiares. El objetivo de este estudio fue construir el Inventario de Habilidades Sociales para Cuidadores familiares de ancianos (IHS-CI). Se realizaron dos estudios: (1) evaluación semántica y de contenido de los ítems del IHS-IC y (2) análisis de la evidencia de la estructura interna y precisión del IHS-CI. En el Estudio 1, expertos aprobaron 31 artículos de la versión original del instrumento. En el estudio 2, se aplicó el IHS-IC a una muestra de 205 cuidadores de ancianos. Basado en el análisis factorial exploratorio, la mejor estructura fue: expresividad emocional (α=0,87), comunicación asertiva (α=0,79) y búsqueda de información (α=0...
Resumo O presente estudo teve como objetivo analisar evidências de validade de uma versão brasileira da Fear of COVID-19 Scale (FCV-19S), com base em indicadores concernentes: (1) à estrutura interna; (2) à consistência interna; (3) à relação com variáveis externas; e (4) ao conteúdo. Procedeu-se a adaptação cultural do instrumento, com foco em aspectos semânticos e linguísticos próprios do Brasil. A seguir, esta versão brasileira da FCV-19S foi aplicada, em um ambiente virtual, em 211 participantes (72,98% do sexo feminino), com idade média de 37,07 anos (DP=13,03), juntamente com o Questionário de Autopercepção de Saúde Mental em Pandemia e o Questionário Sociodemográfico e Funcional. A análise fatorial confirmatória atestou unidimensionalidade. Os índices de consistência interna obtidos (alfa de Cronbach =0,921; ômega de McDonald =0,926) podem ser considerados elevados. Constatou-se correlação estatisticamente significativa entre medo e pensamento obsessivo, ansiedade generalizada, estresse generalizado, comportamento fóbico-evitativo e vivência de luto pela pandemia. As evidências de validade relativas ao conteúdo, oriundas de uma abordagem qualitativa, foram satisfatórias. Conclui-se que esta versão brasileira da FCV-19S mostrou-se adequada quanto às evidências de validade contempladas.
ResumoO câncer é uma doença que afeta milhares de pessoas a cada ano. A espiritualidade é, muitas vezes, a forma como pessoas com câncer encontram para enfrentar o estresse decorrente dessa doença. O objetivo do presente estudo foi verificar se a espiritualidade tem influência positiva no enfrentamento do câncer. A busca na literatura foi realizada por meio das bases de dados: SciELO, LILACS, BVS e Portal CAPES. Como critério de inclusão, optou-se por estudos que estivessem na língua portuguesa ou espanhola e que tivessem sido publicados a partir do ano 2000. Foram encontrados treze artigos que se encaixaram no perfil. Os estudos mostraram que a espiritualidade se correlaciona positivamente com a qualidade de vida, assim como com melhor aceitação da doença. Verificou-se também que a espiritualidade trouxe benefícios aos pacientes oncológicos. Novos estudos são necessários nesse tema, visando relacionar principalmente espiritualidade com bem-estar físico. Palavras-chave: Câncer, Estratégias de Enfrentamento, Espiritualidade, Estresse, Qualidade de vida Com o aumento da expectativa de vida e consequentemente, aumento da população idosa, as doenças crônicas se tornaram mais comuns, pois estão diretamente ligadas ao envelhecimento (Kubler-Ross, 2008), e relacionadas concomitantemente a outros fatores, como tabagismo, alcoolismo, hábitos de alimentação não saudáveis e exposição a agentes cancerígenos, entre outros (Bourget et al., 2010;Prado, 2014) que têm seus efeitos, a longo prazo, manifestados principalmente nessa fase da vida. Segundo INCA (Brasil, 2014), a idade é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer, exemplos dos tipos de cân-cer que podem ser afetados pela idade são: câncer de próstata, câncer de mama, câncer de cólon e reto e câncer de colo do útero. Neste sentido, os altos índices de câncer são preocupantes, o que justifica o tema a ser estudado, juntamente com a variável espiritualidade (um modo de enfrentamento pautado na emoção). Diante das mudanças decorrentes da presença do câncer em pacientes oncológicos, faz-se necessário uma adaptação, por parte desses pacientes, a essa nova realidade, em conjunto com o desenvolvimento de seus recursos pessoais a fim de enfrentar melhor essa situação .Após o diagnóstico do câncer, este passa a representar a ligação do paciente com a sua vida, que muitas vezes sente que não tem mais controle sobre ela e passa então, a sentir ansiedade e medo diante do que pode acontecer no seu futuro, como por exemplo, o medo do sofrimento físico (nem sempre real). Fantasias como a de contaminação da doença, podem isolar o paciente e sua família de todo o convívio social (Bifulco, 2010). O paciente, que continua tendo necessidades, reações,
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