Objetivo: Descrever características antropométricas de mulheres praticantes do Método Pilates Clássico de Porto Alegre (Brasil) e associar faixa etária e tempo de prática com as variáveis massa adiposa, massa muscular e índice de massa corporal. Método: Foram mensuradas 48 medidas antropométricas (massa corporal, altura, altura tronco-cefálica e envergadura, nove dobras cutâneas, 17 perímetros, nove diâmetros e nove comprimentos) de 58 mulheres saudáveis, praticantes do Método Pilates Clássico há pelo menos seis meses, média de prática 43 ± 38 meses, idade média 37 ± 8 anos, média de frequência semanal 2 ± 0.76 vezes por semana. Os instrumentos de coleta de dados foram: adipômetro Lange®, trena antropométrica e paquímetro de 24 e 60 cm Cescorf®. Para as medidas de peso e altura foram utilizadas balança Cadence® e estadiômetro Sanny®. As avaliações foram realizadas por um antropometrista nível II acreditado pela International Society for the Advancement of Kinanthopometry (ISAK). Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva e para verificar associação entre as variáveis foi realizado o teste do qui-quadrado. Resultados: O valor médio da massa adiposa (25.03 ± 4.81 kg) foi maior que o da massa muscular (23.14 ± 3.36 kg). Porém, a classificação do índice de massa corporal da maioria da amostra (79%) está dentro do adequado. Não houve associação significativa entre nenhuma das variáveis (p>0.05). Conclusão: A prática do Método Pilates Clássico permite a manutenção do índice de massa corporal adequado. Entretanto, a média da massa adiposa superior a massa muscular é preocupante, assim como, a grande parcela de mulheres que praticam somente o Método Pilates e não atingem o mínimo de minutos de atividade física semanal para sair do sedentarismo.
Introdução: O Método Pilates (MP) se desenvolveu muito nos últimos anos, fazendo-se necessário compreender seus efeitos na composição corporal de seus praticantes. Objetivo: Avaliar e comparar o Índice de Massa Corporal (IMC) e a composição corporal de mulheres praticantes do MP de duas cidades do Estado do Rio Grande do Sul. Métodos: Foram avaliadas 30 mulheres praticantes do MP contemporâneo há pelo menos três meses, com frequência de uma ou duas vezes por semana, com idade média 40,50 ± 10,94 anos, sendo 15 delas em Encruzilhada do Sul (GE), e as outras 15, em Viamão (GV). Foram aferidas seis dobras cutâneas, seis perímetros, nove diâmetros e nove comprimentos, além de peso e altura para obter o IMC. Foi realizada estatística descritiva e teste t para amostras independentes, adotando nível de significância de p < 0,05. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas significativa entre os grupos na composição corporal e no IMC. Ocorreu diferença estatística significativa entre os dois grupos com relação ao tempo de prática (p = 0,01). Conclusão: Conclui-se que os grupos apresentam composição corporal e IMC semelhantes. Porém, evidencia-se uma tendência a maiores níveis de gordura corporal e índices de obesidade no GV, devido ao menor tempo de prática do MP.
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