As interações medicamentosas podem acontecer quando há o uso de dois ou mais medicamentos concomitantemente, ocasionado consequências clínicas que podem afetar a saúde do paciente. A partir destas interações a finalidade da terapia proposta pode não ser alcançada, causando muitas vezes ineficácia do tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar as Interações Medicamentosas presentes nas prescrições médicas dos pacientes da Policlínica Tasso Jereissat portadores de Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial. Foi realizado uma entrevista individual com 22 pacientes da policlínica em forma de questionário, envolvendo indivíduos com idade entre 54 e 75 anos. O trabalho revelou que a maioria dos pacientes usavam 5 medicamentos ou mais, o que influenciou na ocorrência de Interações Medicamentosas. Os medicamentos mais frequentes foram Metformina e Losartana. Foram encontradas Interações Medicamentosas potenciais com relevâncias clínicas baixa, moderada e alta. A maioria das Interações Medicamentosas encontradas foram de relevância clínica Moderada. Entre os pares de Interações Medicamentosas mais frequentes, 61,54% foi entre Metformina e Hidroclorotiazida, resultando em hiperglicemia, intolerância a glicose e risco de acidose láctica. Foi observado que esse resultado se deve ao fato de 36% dos pacientes usarem Hidroclorotiazida e Metformina concomitantemente. A média de interações medicamentosas por prescrição foi de 0,60. O trabalho concluiu que quanto maior o número de medicamentos maiores são as chances de ocorrência de Interações Medicamentosas e que a terapia medicamentosa pode ser deficiente mesmo com o uso correto.
Resumo:A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma pandemia causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que ao atingir o indivíduo ataca os linfócitos T CD4 reduzindo a ação do sistema imune e provocando o surgimento de doenças oportunistas. Avanços em estudos permitiram o surgimento de fármacos capazes de agir contra o vírus e possibilitar a redução de morbidade e mortalidade aos que convivem com esta doença. O objetivo do presente trabalho consistiu em avaliar qual o grau de adesão da Terapia Tripla Combinada Antirretroviral e desta forma, determinar se este fármaco é capaz de garantir qualidade de vida aos seus usuários. O método de avaliação realizou-se através do formulário Cuestionario para la Evalución de la Adhesion al Tratamiento Antirretroviral (CEAT-VHI) realizado por meio de abordagem e pedido de permissão para realização do questionário aos que convivem com HIV/ AIDS. Dos participantes da pesquisa, somando-se os graus de adesão bom/ adequado com estrito/ elevado foi obtido resultado de 54%, quanto ao parâmetro baixo o percentual foi de 46%. O presente estudo determinou que a Terapia Tripla Antirretroviral Combinada é capaz de garantir melhorias na qualidade de vida dos pacientes dos pacientes com HIV.Abstract: Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) is a pandemic caused by the Human Immunodeficiency Virus (HIV), which attacks the CD4 T lymphocytes by reducing the immune system's action and causing opportunistic diseases. Advances in studies allowed the emergence of drugs capable of acting against the virus and enable the reduction of morbidity and mortality to patients with this disease. The aim of this study was to evaluate the degree of adherence of Triple Antiretroviral Therapy and to determine if this drug is able to guarantee quality of life for its users. The evaluation method was carried in the SAE of the city Juazeiro do Norte through the Cuestionario para la Evalución de la Adhesion al Tratamiento Antirretroviral (CEAT-VHI) carried out by means of an approach and request for permission to carry out the questionnaire to living with HIV. From the participants of the research, adding the degrees of good/ adequate adherence with strict/ high were obtained result of 54%, as for the low parameter, the percentage was 46%. The study highlighted that Combined Triple Antiretroviral Therapy is capable of guaranteeing improvements in the quality of life of patients with HIV.
A prevalência estimada de transtornos mentais é cerca de 12% na população mundial, sendo a maior parcela medicada na Atenção Primária à Saúde, o sucesso da terapia antidepressiva depende do profissional de saúde que tem papel importante nas questões relativas à adesão do tratamento. O Sistema Único de Saúde foi sem dúvida o maior movimento de inclusão social que a população já viu na história do Brasil, em termos constitucionais, como afirmação política de compromisso do estado brasileiro para os direitos da cidadania. O objeto de estudo foi avaliar a prevalência e adesão da terapia antidepressiva em pacientes atendidos em uma farmácia municipal da cidade de Juazeiro do Norte/CE no período de agosto de 2016. Desenvolveu-se o estudo, de caráter quantitativo, transversal e descritivo, em um Sistema de Atendimento Médico Especializado (SAME) no município de Juazeiro do Norte. Coletaram-se os dados por meio de um questionário socioeconômico e farmacoepidemiolôgico. Consideraram-se aderentes os pacientes que compareceram à farmácia para recebimento dos antidepressivos durante todo o mês da pesquisa. Participaram da pesquisa 50 pacientes dentre os quais, 88% eram do gênero feminino e 22% do gênero masculino, a faixa etária média foi de 34% entre 49-58 anos. E que 58% dos pacientes tinha escolaridade com 1º grau incompleto, 58% disseram não trabalhar e estado civil prevaleceu com 40% para casados. Observou-se a maior prevalência do uso de amitriptilina e fluoxetina para cada com 48%, e 50% responderam usar o medicamento para tratamento da depressão. O estudo obteve 96% de assiduidade satisfatória quanto ao grau de adesão. O farmacêutico é um profissional com amplo conhecimento farmacológico capacitado para manejar o atual arsenal terapêutico e informar sobre o uso e os efeitos dos fármacos. Assim, esta prática melhoraria indiscutivelmente a saúde e a qualidade de vida do paciente.
Os erros de prescrições são um dos problemas mais frequentes em vários países do mundo inclusive no Brasil, e são estes as causas de muitos agravos à saúde do paciente aumentando ainda mais a duração do tratamento e a permanência dos mesmos nos hospitais. Uma vez que, a causa da morte dos pacientes, pode se dá em decorrência das falhas na medicação, incluindo as interpretações errôneas e equivocadas das prescrições realizados pela equipe médica, no momento da administração pela enfermagem, bem como ilegibilidade, uso de abreviaturas, erros nos cálculos de dosagem, entre outros. O objetivo deste estudo é avaliar a qualidade das prescrições médicas da lista B1 da portaria 344/98 dispensadas na Policlínica Tasso Ribeiro Jereissat do município de Juazeiro do Norte-CE, no período de agosto de 2018. O estudo foi realizado através de receituários, os quais foram selecionados intencionalmente, durante o período de agosto 2018. As informações foram coletadas por meio de um check-list adaptado da Portaria 344/98 da ANVISA para avaliação das prescrições médicas da lista B1 preenchido pelo próprio pesquisador sem a presença dos pacientes. Através dos resultados analisados foi possível identificar vários erros de ilegibilidade, bem como abreviaturas e ausências de dados importantes nas prescrições. É necessário que prescrição seja vista e compreendida na prática como um documento terapêutico de comunicação entre profissionais. Além disso, acreditamos que a valorização da prescrição por meio da melhor utilização deste instrumento e da padronização das informações nas prescrições pela equipe hospitalar contribuirá para melhor utilização dos recursos financeiros da instituição porque minimizará os custos com medicações.
Os medicamentos psicotrópicos vêm sendo utilizados de forma indiscriminada em estabelecimentos de saúde, podendo ocasionar alterações de comportamento, dependência física e psíquica dos usuários. Alguns programas de saúde e centros de assistências farmacêuticas estabeleceram uma atenção maior ao uso racional de benzodiazepínicos. Adesão ao tratamento é essencial para que os efeitos esperados sejam de forma positiva com sua farmacoterapia. Avaliar o grau de adesão à terapia de ansiolítico na atenção secundária de uma farmácia municipal do Estado do Ceará, no período de agosto de 2016. É um estudo de característica descritiva, transversal, onde sua abordagem foi do tipo quantitativo e qualitativo, na qual foram coletadas informações a partir de questionários socioeconômicos e farmacoepidemiologicos aplicados em 50 pacientes individualmente, em um consultório farmacêutico. Os participantes tinham entre 18 e 65 anos de idade sendo que 34% eram maiores que 59 anos, 70% do sexo feminino, 30% masculino, 62% possuía o ensino fundamental incompleto. Quanto ao estado civil, 38% eram casados. Quanto ao esforço para seguir com o tratamento, 56% responderam que se esforçam bastante. De acordo com os somatórios das respostas dos questionários 96% dos participantes do estudo apresentaram uma adesão da terapia de ansiolítica satisfatória. Embora os resultados tenham sido satisfatórios, a equipe deve sempre estar atenta aos sinais de não adesão a terapia farmacológica, para minimizar os riscos no tratamento, diminuindo os índices epidemiológicos e com isso evitar possíveis problemas de saúde pública no Brasil.
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