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A posição geopolítica da Amazônia diante da crescente demanda por seus recursos naturais a coloca em posição vulnerável ao desmatamento. Essa vulnerabilidade atinge principalmente as áreas protegidas, onde se encontra a maior parte das florestas. O presente estudo buscou analisar o desmatamento em áreas protegidas, tendo como estudo de caso o estado do Acre. Para isto utilizou-se dados remotos disponibilizados pelo Programa de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia (PRODES) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os resultados mostraram que no período de 2007 a 2019 tanto as áreas indígenas quando as unidades de conservação (UC) apresentaram registros maiores (17% e 72%) quando comparados com o período de 2008-2019 (1,96% e 32,56%). A análise estatística mostrou diferença entre os grupos analisados, contudo as taxas atinentes a UC foram maiores nos dois períodos.