OBJETIVO: Avaliar as diferenças sítio-ósseo dependentes no efeito das disfunções tireoidianas no fêmur e vértebras lombares de ratas. MÉTODOS: 33 ratas Wistar com dois meses de idade foram distribuídas em três grupos: eutireoideas (controle), hipotireoideas e hipertireoideas. Após 90 dias de tratamento para indução do hipo e hipertireoidismo, as ratas foram eutanasiadas, o sangue foi colhido para dosagem de T4 livre e os fêmures e as vértebras lombares (L1-L3) foram descalcificados e processados para análise da porcentagem de tecido ósseo trabecular. RESULTADOS: O grupo hipertireoideo apresentou porcentagem de tecido ósseo trabecular significativamente mais elevada na metáfise femoral, em comparação ao controle. Mas o hipertireoidismo não alterou a porcentagem de tecido ósseo trabecular na vértebra. O hipotireoidismo reduziu significativamente a porcentagem de tecido ósseo trabecular em comparação aos demais grupos nos segmentos 1-3 das vértebras lombares, mas não alterou a porcentagem de tecido ósseo trabecular no fêmur. CONCLUSÃO: O efeito do hipotireoidismo e do hipertireoidismo sobre a histomorfometria óssea é diferente e dependente do sítio ósseo.
A anquilose temporomandibular é uma desordem caracterizada pela adesão fibrosa, fibro-óssea ou óssea das superfícies articulares da articulação temporomandibular (ATM), o que resulta na limitação da abertura bucal e pode causar dificuldades na higienização oral, mastigação, fala e comprometimento da via aérea superior. É mais prevalente em homens do que em mulheres, sendo comum na faixa etária entre 20 e 30 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade. Trauma e infecção são os principais fatores etiológicos, mas também pode estar associada a condições sistêmicas, como a Espondilite Anquilosante. A classificação de Sawhney divide a anquilose da ATM em quatro tipos, de acordo com o critério de adesão: Tipo I, que envolve uma fibroadesão, com o processo condilar da mandíbula visível, mas deformado; Tipo II, em que a parte medial do processo condilar está preservada, mas outras estruturas apresentam alterações; Tipo III, em que a massa anquilotica envolve o ramo mandibular e o arco zigomático; e Tipo IV, em que a ATM está completamente envolvida pela massa anquilotica, do ramo mandibular até a base do crânio. 2 O objetivo primário do tratamento da anquilose temporomandibular é restaurar a função e prevenir a recorrência da anquilose. Nesse contexto, descrevemos um caso de anquilose unilateral de ATM tratada com remoção do bloco anquilotico, osteotomia vertical do ramo mandibular ipsilateral e coronoidectomia bilateral, utilizando acessos intraorais e faciais (ridectomia), visando a recuperação da função mandibular e melhoria da qualidade de vida do paciente.
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