Resumo:Atualmente a validação da qualidade das informações cartográficas tem sido um tema cada vez mais evidente e de extrema importância. Com o surgimento da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), surgiram diversas especificações técnicas com a finalidade de regulamentar e padronizar os inúmeros processos relacionados à produção cartográfica nacional. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é avaliar a acurácia posicional planimétrica de uma ortofoto gerada a partir de um sensor embarcado em uma plataforma VANT, através da aplicação dos métodos de feições pontuais e lineares, de acordo com o padrão de acurácia posicional brasileiro (Decreto-lei 89.817 aliado à ET-ADGV), considerando como referência um levantamento topográfico executado utilizando a tecnologia GNSS (Global Navigation Satéllite System) e método de posicionamento RTK (Real Time Kinematic). Os resultados alcançados demostram que tanto o método de feição linear (método Buffer Duplo) quanto o método de feição pontual apresentaram resultados similares, obtendo-se segundo o Decreto-lei nº 89.817 em concordância com a ET-ADGV classificação classe B para a escala 1:1000.Palavras-chave: VANT; Acurácia Posicional; Feição Linear.
A qualidade dos produtos cartográï¬cos pode ser influenciada por diversos fatores. Particularmente, produtos gerados via SISVANTs (ortofotos, modelos digitais, etc.) podem ser degradados por fatores como: a qualidade e tipo de veículo aéreo, sensores (câmeras), altura de voo etc. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a acurácia posicional planimétrica de ortofotos, derivadas de aerolevantamento efetuado por um SISVANT com diferentes alturas de voo, a partir do método de feições lineares (Buffer Duplo) e do tradicional método por pontos, ambos referenciados ao Decreto-lei n° 89.817 / ET-CQDG. Para a altura de voo de 80 m, através do método tradicional por pontos obteve se acurácia posicional planimétrica para as ortofotos como Classe B na escala 1: 1.000, enquanto que pelo método de feições lineares as ortofotos foram classiï¬cadas como Classe A na escala 1: 1.000. No caso da escala 1: 2.000 as ortofotos foram melhor classiï¬cadas utilizando ambos os métodos, obtendo Classe A. Desta forma, pode-se aï¬rmar que as ortofotos consideradas representam uma possibilidade consistente para a determinação de bases cartográï¬cas, com acurácia compatível com as escalas supracitadas para ï¬ns de aplicações cadastrais, atendendo a diversas ï¬nalidades descritas na NBR 14.166.
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