O objetivo principal deste estudo é analisar a evolução da participação feminina em relação à masculina no setor bancário brasileiro, bem como traçar o perfil demográfico e socioeconômico dos ocupados em tal atividade, durante os anos de 1994, 2004 e 2014. Para tanto, a principal fonte de dados é a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os principais resultados mostram que os bancos permanecem ligeiramente masculinos (51,05%), com pequena diferença em relação à participação feminina, isto porque, ao longo dos anos, elas conquistam espaço nesse segmento. Com relação às demais características pessoais, em 2014, são maioria as pessoas na faixa etária de 30 a 39 anos (sejam homens ou mulheres), que permanecem cinco anos ou mais no mesmo emprego e que possuem nível superior completo, sendo que o contingente feminino com esse nível de instrução é maior quando comparado ao masculino. A maior diferença observada é no tocante aos cargos e rendimentos, onde eles são maioria nas ocupações de maior projeção social e econômica (diretoria e gerência), e com isso auferem maiores rendimentos, apesar de elas serem mais instruídas, mesmo quando ocupam o mesmo posto de trabalho. Ademais, foi possível constatar piora no emprego bancário brasileiro, tanto para homens quanto para mulheres, principalmente no tocante ao achatamento salarial.
O principal objetivo desse estudo é traçar o perfil sociodemográfico e socioeconômico dos trabalhadores terceirizados no mercado de trabalho formal brasileiro, durante os anos de 2006 e 2015. Para tanto a principal fonte de dados é a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os principais resultados do estudo mostram arrefecimento expressivo do número de trabalhadores terceirizados entre 2006 a 2015. Quanto ao perfil dos terceirizados esses são majoritariamente do sexo masculino, têm entre 30 a 39 anos de idade, possuem o ensino médio completo até superior incompleto, permanecem menos de um ano no mesmo emprego e auferem entre um a dois salários mínimos.
O principal objetivo desse estudo é traçar o perfil sociodemográfico e socioeconômico dos empregados (homens e mulheres) em cargos de liderança, no mercado de trabalho formal brasileiro, entre os anos de 1995, 2005 e 2015. Atual e relevante, essa questão tem sido tema de poucos estudos. A principal fonte de dados é a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os principais resultados mostram que, em 2015, no Brasil, os cargos de liderança são, predominantemente, ocupados por homens (63,47%). Mostram, além disso, que, em termos absolutos, a participação das mulheres aumentou mais que o dobro entre 2005 e 2015. Com relação à faixa etária, as mulheres líderes, em sua maioria, têm entre 30 e 39 anos de idade e os homens entre 50 e 64 anos. No tocante ao grau de escolaridade, os profissionais de ambos possuem nível superior completo, atuam na região Sudeste e permanecem por cinco anos ou mais no mesmo emprego. A análise aponta uma discrepância de renda entre gêneros no mercado de trabalho. Mesmo exercendo atividade igual à dos homens, as mulheres têm um salário menor. Isso mostra que, no decorrer do tempo, a situação piorou drasticamente para o sexo feminino.
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