O objetivo deste trabalho é observar a inter-relação global-local na construção da rede espacial urbana, tendo como referência a Região Metropolitana do Cariri vis a vis a reestruturação produtiva. Para tanto, utiliza-se uma metodologia pautada nos métodos exploratório e explicativo. O procedimento realizar-se-á através de pesquisa bibliográfica de diversos autores investigando temas que englobam os estudos do localismo, da metropolização dialogando entre estes temas, com análise qualitativa. Constatou-se que o status metropolitano clássico sob a ótica dos fenômenos comuns a este conceito, conferido à RM Cariri, inexiste ipssis litteris, pois a mesma emerge diante de circunstâncias que a conferiram destaque na região na qual está localizada, mas que não reproduzem os signos de metrópole de fato, sendo passiva aos efeitos da metropolização.
Nas últimas décadas, devido a dinâmica da economia e as mudanças na produção, o mercado de trabalho do país e especialmente do Nordeste, passou por transformações que promoveram distintas mudanças no crescimento nacional e regional. Desse modo, a pesquisa se propõe analisar a localização, especialização e decomposição do emprego formal em oito setores produtivos no Nordeste em 2010 a 2015 e 2015 a 2020. Para tanto, utilizou-se do Quociente Locacional (QL), Coeficiente de Especialização (CE) e o shift-share clássico. Os resultados indicaram que a localização do emprego é diversa em sua maioria, mas que parcela significativa possui dependência em dois ou mais setores. Sobre a especialização, constata-se que a estrutura de emprego dos estados é próxima à do Nordeste. Concernente a decomposição do emprego, no período de 2010 a 2015, o componente regional foi o que mais influenciou positivamente a variação do emprego nos estados e, de 2015 a 2020 foi o maior responsável pelo retraimento da mão de obra da maior parte dos estados. Sendo os segmentos de administração, serviços e comércio, as principais causas pela elevação ou retraimento do emprego de 2010/2015 a 2015/2020.
O arrefecimento da metropolização e o surgimento de novas centralidades urbanas, frutos do processo de desconcentração da indústria brasileira, embasaram um profícuo debate sobre a conjuntura urbana nacional e os múltiplos usos do espaço. Diante disso, as cidades médias apresentam-se como um dos principais elementos que permeiam as discussões inerentes à rede urbana do país, sobretudo, no que se refere à sua base epistemológica. Dessa premissa, este artigo tem como objetivo analisar a diversidade conceitual aplicada às cidades médias, sob a perspectiva dos fatores que as caracterizam, bem como, compreender o papel exercido por essas cidades no contexto regional onde estão inseridas. Como método, adotou-se a revisão integrativa, com o corte temporal das duas últimas décadas. Assim, a partir da análise dos dados qualitativos, elaborou-se arranjo teórico multiconceitual e funcional sobre as cidades médias. Outrossim, mesmo em face à pluralidade de sua base conceitual, é consenso entre os pesquisadores que as cidades médias se portam como verdadeiros centros de intermediação entre as pequenas e grandes cidades.
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